Francisco de Assis e a prece

Aí o papel da oração, à qual todos devemos recorrer, não apenas nos momentos de dor, mas como exercício diário para o fortalecimento do Espírito e o refinamento da nossa sintonia com o Pai Celestial.

Paulo Sérgio de Araújo
Publicada em 03 de outubro de 2018 às 14:06

José de Paiva Netto

Em 4 de outubro, comemoramos o Dia de São Francisco de Assis, patrono da Legião da Boa Vontade. O santo da Úmbria deve ser lembrado, principalmente, pela coragem que teve de vencer o egoísmo reinante em sua época (e em todos os tempos), reformando as Almas pelo exemplo de renúncia e amor ao próximo.

A grandeza do “Poverello” reside no ter-se integrado, abnegadamente, à Divina Vontade do Cristo. É, portanto, o melhor caminho para todos nós. Aspirações superiores supõem elevadas responsabilidades, que só podem ser levadas a bom termo quando a inteligência do plano espiritual permear as decisões humanas, não somente na religião, mas na política, na ciência, na filosofia, no esporte, enfim, em todos os aspectos sociais, porque nenhum deles pode prescindir da inspiração do Alto.

Aí o papel da oração, à qual todos devemos recorrer, não apenas nos momentos de dor, mas como exercício diário para o fortalecimento do Espírito e o refinamento da nossa sintonia com o Pai Celestial.

Nunca é demais, pois, transcrever a magistral prece de São Francisco de Assis, que o saudoso fundador da Legião da Boa Vontade, Alziro Zarur (1914-1979), deixou, à posteridade, imortalizada em sua voz. Ela alenta os corações de milhões de ouvintes e telespectadores da Super Rede Boa Vontade de Comunicação: 

“Senhor, fazei de mim um

instrumento da Vossa Paz;

onde haja ódio, consenti que eu

semeie Amor;

perdão, onde haja injúria;

fé, onde haja dúvida;

verdade, onde haja mentira;

esperança, onde haja desespero;

luz, onde haja treva;

união, onde haja discórdia;

alegria, onde haja tristeza.

Ó Divino Mestre!

Permiti que eu não procure

tanto ser consolado quanto consolar;

compreendido quanto compreender;

amado quanto amar.

Porque é dando que recebemos;

perdoando é que somos perdoados;

e morrendo é que nascemos para a

Vida Eterna”.

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