Germano Soares faz breves comentários sobre a história de luta dos trabalhadores
Este ano é comemorado os 100 anos da maior greve geral no Brasil em julho 1917, sendo a Confederação Operária Brasileira-COB a responsável pela deflagração da greve. O comercio, transporte e indústrias pararam, tendo também a adesão dos servidores públicos.
Germano Soares, Presidente da FEBRAFISCO
A história de luta dos trabalhadores por seus direitos é longa. No início da Industrialização a jornada de trabalho chegava a 80 horas semanais e o salário abaixo da subsistência, incluindo mulheres e crianças e, pasmem, eram os mais explorados, com salários ainda menores. O primeiro movimento na era da industrialização foi o Movimento Ludista (1811), um movimento anarquista. Depois os trabalhadores perceberam outras estratégias mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.
Em julho de 1791 os trabalhadores parisienses e camponeses foram proibidos, pela Assembleia Constituinte Francesa, de fazer qualquer manifestação pública, no entanto, no dia 17, desafiando o prefeito de Paris, Bailly, reuniram-se no Champ de Mars, com as bandeiras da França em punho na luta por direitos. Os trabalhadores foram massacrados, com mais de 50 pessoas mortas e centenas de feridos. As bandeiras ficaram vermelhas de sangue, virando a cor do símbolo de luta da classe trabalhadora no Mundo.
Este ano é comemorado os 100 anos da maior greve geral no Brasil em julho 1917, sendo a Confederação Operária Brasileira-COB a responsável pela deflagração da greve. O comercio, transporte e indústrias pararam, tendo também a adesão dos servidores públicos. Os grevistas pararam fabricas e comércio, tomaram conta da distribuição dos alimentos, só permitindo aos hospitais. Após dias de greve, o governo e patrões recuaram e deram aumento imediato a todos os trabalhadores.
A luta por direitos é constante e, depende única e exclusivamente, da organização e união dos trabalhadores. O mote das entidades sindicais sempre tem sido, NENHUM DIREITO A MENOS. E com este mote que, Centrais, Federações e Sindicatos se posicionam contra:
- Terceirização irrestrita;
- Programa de Desligamento Voluntário (PDV);
- Reforma da Previdência;
- Reforma trabalhista (que entrou em vigor no dia 11 de novembro);
- Aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%;
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