Governador fraco sofre derrota na ALE e tem nome a conselheiro do TCE rejeitado por 21 votos a 2

É a primeira vez na história, desde a criação do Tribunal de Contas, no ano de 1983, que um nome indicado pelo Executivo é rejeitado pelo Legislativo. "Ele é um ilustre desconhecido e não tem bom trânsito na Assembleia", resumiu um parlamentar ao justificar a rejeição

Tudorondonia
Publicada em 19 de abril de 2022 às 22:55
Governador fraco sofre derrota na ALE e tem nome a conselheiro do TCE rejeitado por 21 votos a 2

Jailson Viana de Almeida foi vítima da falta de articulação política do governador Marcos Rocha

Fraco, inexperiente , desarticulado politicamente e em fim de mandato, o governador Marcos Rocha (União Brasil) sofreu, na noite desta terça-feira, 19, uma derrota flagorosa na Assembleia Legislativa de Rondônia, ao ter rejeitado, por 21 votos contrários, o nome de Jailson Viana da Almeida, seu candidato à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas Estadual. 

Dos 24 deputados estaduais,  dois estavam ausentes da sessão : Rosângela Donadon, do mesmo partido do chefe do Poder Executivo estadual, e o Cabo Jhony Paixão (PSDB). O presidente do Legislativo, Alex Redano (Republicanos),  se absteve regimentalmente. 

O indicado por Marcos Rocha iria substiruir o conselheiro Benedito Antônio Alves, que se aposentou.

DERROTA HISTÓRICA

É a primeira vez na história, desde a criação do Tribunal de Contas, no ano de 1983, que um nome indicado pelo Executivo é rejeitado pelo Legislativo. 

Contador, Jailson Viana caiu nas graças do governador, de quem foi secretário-adjunto do Planejamento, mas também já serviu à administração petista do ex-prefeito  Roberto Sobrinho, como diretor da Emdur - Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano de Porto Velho. 

"Ele é um ilustre desconhecido e não tem bom trânsito na Assembleia", resumiu um parlamentar ao justificar a rejeição. 

Texto alterado para a correção de informação sobre o posicionamento do deputado Eyder Brasil, que votou contra a indicação, e não favorável como foi publicado erroneamente pelo Tudorondonia. 

Comentários

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    Martins 20/04/2022

    A função de um conselheiro do tribunal, assim como de um parlamentar, é fiscalizar. É agir como órgão de controle externo. Embora um dos requisitos que permea a indicação seja um notável saber jurídico, não é o que aconteceu por anos outrora. Poderia mudar o regimento da indicação para nomeação política e de Tribunal de contas, para órgão dos apadrinhado.

  • 2
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    Carlson Lima 20/04/2022

    Uma coisa é certa, na política não existe espaço para o amadorismo. Essa prestação de contas deveria ser feito por uma equipe ampla da sociedade: Economista, Auditores Fiscais, Professores de Matemática Financeira, Físicos, Médicos, Vendendores Ambulante , Judiciário, OAB, Procon, Juntas Comerciais, Policiais do Estado, Garis enfim a sociedade e aí, além de diminuir o desperdício do dinheiro público para não usar um termo forte. Sem contar que, essa condição (sociedade representada pela sociedade) aumentaria uma transparência obscura pregada por políticos nada confiáveis. Não conheço o Sr Jailson e assim não posso ser prol ou contra o mesmo, e mas, na política, ninguém dorme no ponto. É o governo defendendo o interesse do governo e a ALE defendendo o interesse da ALE e o povo desprovido de política e educação formal de qualidade no ferro.

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    Ronaldo 20/04/2022

    Claro, querem um deles.

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    Janaina 20/04/2022

    É uma pena que uma pessoa com um perfil técnico, com notório conhecimento e reputação ilibada não seja a pessoa a ser indicada para um cargo de natureza tão relevante como a de um conselheiro do Tribunal de Contas. Apesar de a indicação ser política, é importante que os nobres parlamentares não tirem de foco qual é o papel do Tribunal de Contas, pois é ele que auxilia tecnicamente o legislativo no exercício do controle externo. Infelizmente quem perdeu não foi o Governador, e sim a população rondoniense.

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    Henrique Machado 20/04/2022

    O mais engraçado na matéria sensacionalista é que as falas são totalmente contraditórias, como pode ser "ilustre desconhecido" e não ter "bom trânsito na Assembléia"? Mais um site que está capengando com a falta de dinheiro público ou barganhando pra receber pra tirar a matéria do ar. Só um aviso a todos, o povo já escolheu Marcos Rocha!

  • 6
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    johnsilva 20/04/2022

    se bem entendi, não ter bom transito na ALE seria o quê? não ser politico? Não puxar o saco de deputados? A pessoa tem que ser competente e ter caráter mas pelo jeito isso não serve de parâmetro para votar a favor não é Sr deputados, se a indicação fosse politica e não técnica seria aprovado com louvor.

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    Marcos Britto 20/04/2022

    É possível, que o indicado pelo governo,tenha escutado ao seu existencialismo, idealismo de outrora, a música do poeta CAZUZA...'Não me convidaram para está festa pobre,que eles armaram para me convencer...e se ele não for, não se sabe como ele vai ser, a briga pelo poder, pode não ter colocado a pessoa certo,para lugar certo...'E os que foram visto dançando,foram considerados loucos, por aqueles que não podiam ouvir a música' 🤔

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    edgard feitosa 20/04/2022

    Alguém pode traduzir em linguagem popular o que significa "não ter bom trânsito na Assembleia?????"; que tal: serás nosso "amigo"???? ou: saberás atender nossas "reivindicações"??? enfim, qual significado "cabalístico" daquela enigmática expressão..... ah!!! o tribunal de contas........

  • 9
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    Eyder Brasil 20/04/2022

    Votei contrário também. Pesquisar as informações antes de escrever a matéria é o básico. 

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