Governador Marcos Rocha decide permanecer em Israel 'sem data para voltar', enquanto crise política se agrava em Rondônia

Segundo Marcos Rocha, dois grupos distintos de brasileiros estavam em visita oficial a Israel quando teve início o confronto entre Israel e Irã

Fonte: Tudorondonia - Publicada em 16 de junho de 2025 às 15:42

Governador Marcos Rocha decide permanecer em Israel 'sem data para voltar', enquanto crise política se agrava em Rondônia

PORTO VELHO (RO) – Em vídeo divulgado nesta segunda-feira (16), o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), afirmou que optou por permanecer em Israel, onde está desde o início da escalada do conflito com o Irã, e não tem previsão de retorno ao Brasil ou ao Estado que governa. A declaração ocorre em meio a uma crise política e administrativa que abala sua gestão, com denúncias graves envolvendo a Casa Civil e suspeitas de espionagem contra adversários políticos.

Segundo Marcos Rocha, dois grupos distintos de brasileiros estavam em visita oficial a Israel quando teve início o confronto entre Israel e Irã. Um deles, formado por prefeitos, deixou o país por via terrestre, com apoio do Governo Federal, passando pela Jordânia. Esses gestores serão trazidos de volta ao Brasil em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O outro grupo, composto pelo próprio governador e sua comitiva – que inclui, entre outros, sua chefe de agenda e chefe de mídias –, decidiu permanecer em Israel, mesmo diante da instabilidade.

Rocha justificou sua permanência alegando que “deu prioridade” aos prefeitos, muitos dos quais estariam “doentes ou precisando de medicamentos”, o que, segundo apuração, não condiz com a realidade. Nenhum dos integrantes da comitiva de prefeitos relatou qualquer problema de saúde ou necessidade médica que justificasse tal alegação.

A postura do governador vem gerando forte repercussão negativa, sobretudo diante do agravamento da crise institucional no Estado. Em Rondônia, o vice-governador Sérgio Gonçalves defendeu publicamente a demissão do chefe da Casa Civil, Elias Rezende, e denunciou a existência de um suposto esquema de espionagem política operado a partir da estrutura do governo.

Além disso, as denúncias feitas pelo ex-secretário da Casa Civil, Junior Gonçalves, e pelo deputado estadual Marcelo Cruz levantaram suspeitas sobre o uso indevido de agentes da Polícia Civil para monitoramento ilegal de opositores. A permanência prolongada do chefe do Executivo fora do país, em meio a esse cenário, aumenta o desgaste político do governo estadual, que ainda enfrenta sérios problemas na saúde pública, especialmente no Hospital João Paulo II.

Enquanto Marcos Rocha continua abrigado em território israelense, sem previsão de retorno, os rondonienses aguardam esclarecimentos sobre os gastos da viagem – já estimados em R$ 430 mil entre passagens e diárias – e medidas concretas para enfrentar a crise que se aprofunda no Estado.

VÍDEO:

https://youtube.com/shorts/nX9PJVTOgc4?feature=share

Governador Marcos Rocha decide permanecer em Israel 'sem data para voltar', enquanto crise política se agrava em Rondônia

Segundo Marcos Rocha, dois grupos distintos de brasileiros estavam em visita oficial a Israel quando teve início o confronto entre Israel e Irã

Tudorondonia
Publicada em 16 de junho de 2025 às 15:42
Governador Marcos Rocha decide permanecer em Israel 'sem data para voltar', enquanto crise política se agrava em Rondônia

PORTO VELHO (RO) – Em vídeo divulgado nesta segunda-feira (16), o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), afirmou que optou por permanecer em Israel, onde está desde o início da escalada do conflito com o Irã, e não tem previsão de retorno ao Brasil ou ao Estado que governa. A declaração ocorre em meio a uma crise política e administrativa que abala sua gestão, com denúncias graves envolvendo a Casa Civil e suspeitas de espionagem contra adversários políticos.

Segundo Marcos Rocha, dois grupos distintos de brasileiros estavam em visita oficial a Israel quando teve início o confronto entre Israel e Irã. Um deles, formado por prefeitos, deixou o país por via terrestre, com apoio do Governo Federal, passando pela Jordânia. Esses gestores serão trazidos de volta ao Brasil em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O outro grupo, composto pelo próprio governador e sua comitiva – que inclui, entre outros, sua chefe de agenda e chefe de mídias –, decidiu permanecer em Israel, mesmo diante da instabilidade.

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Rocha justificou sua permanência alegando que “deu prioridade” aos prefeitos, muitos dos quais estariam “doentes ou precisando de medicamentos”, o que, segundo apuração, não condiz com a realidade. Nenhum dos integrantes da comitiva de prefeitos relatou qualquer problema de saúde ou necessidade médica que justificasse tal alegação.

A postura do governador vem gerando forte repercussão negativa, sobretudo diante do agravamento da crise institucional no Estado. Em Rondônia, o vice-governador Sérgio Gonçalves defendeu publicamente a demissão do chefe da Casa Civil, Elias Rezende, e denunciou a existência de um suposto esquema de espionagem política operado a partir da estrutura do governo.

Além disso, as denúncias feitas pelo ex-secretário da Casa Civil, Junior Gonçalves, e pelo deputado estadual Marcelo Cruz levantaram suspeitas sobre o uso indevido de agentes da Polícia Civil para monitoramento ilegal de opositores. A permanência prolongada do chefe do Executivo fora do país, em meio a esse cenário, aumenta o desgaste político do governo estadual, que ainda enfrenta sérios problemas na saúde pública, especialmente no Hospital João Paulo II.

Enquanto Marcos Rocha continua abrigado em território israelense, sem previsão de retorno, os rondonienses aguardam esclarecimentos sobre os gastos da viagem – já estimados em R$ 430 mil entre passagens e diárias – e medidas concretas para enfrentar a crise que se aprofunda no Estado.

VÍDEO:

https://youtube.com/shorts/nX9PJVTOgc4?feature=share

Comentários

  • 1
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    Gilzelia Sousa 17/06/2025

    Estaria ele pensando num asilo político para 2026? Perdeu a eleição vem investigação e provavelmente kkkkkk.

  • 2
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    Pedro Manso 17/06/2025

    Porto Velho agora tem um janjo, não faz nada só vive viajando e tirando selfs e postar na rede seu roteiro de turismo, enquanto isso o estado esta aderiva há anos e o pior ainda que ser senador, putz .

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