Governo, Assembleia Legislativa e Sindicato fecham acordo e greve dos professores é encerrada; aulas serão repostas
Os sindicalistas aceitaram a proposta do governo, que tem como itens principais o pagamento do piso nacional da categoria e salário-base de R$ 1 mil para os técnicos educacionais.
Confúcio Moura assina o acordo ao lado do vice-governador Daniel Pereira: fim da greve dos professores
“A greve está suspensa”, anunciou o governador Confúcio Moura, em seu gabinete, nesta quinta-feira (05), ao concluir uma breve reunião com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero), a Secretaria de Educação (Seduc), equipe econômica do governo e Assembleia Legislativa. Os sindicalistas aceitaram a proposta do governo, que tem como itens principais o pagamento do piso nacional da categoria e salário-base de R$ 1 mil para os técnicos educacionais.
O sindicato se comprometeu a repor as aulas sem ônus para o governo.
“Conseguimos fazer uma adequação para a proposta do sindicato e contamos com a contribuição da Assembleia Legislativa. Os outros poderes também vão colaborar a partir de próximo ano”, disse Confúcio, num dos últimos atos de sua administração. Ele transmitirá o cargo ao vice-governador Daniel Pereira na sexta-feira (06).
O acordo põe fim à greve dos professores, que completou 45 dias. Segundo o secretário Emerson Castro, da Casa Civil, os investimentos do governo ficam comprometidos neste ano para atender a esta demanda, principalmente na Seduc.
A presidente do Sintero, Lionilda Simão de Souza, concordou com a proposta, manifestou que a direção da entidade sempre manteve o diálogo.
ENTENDIMENTO
Ela afirmou que o piso nacional do magistério é fundamental para que seja prestada educação de qualidade. Lionilda fez elogios à conduta do secretário Valdo Alves, deputado Maurão de Carvalho e do vice-governador Daniel Pereira, e do governador Confúcio Moura, que mantiveram dialogo em busca de entendimento para o fim do impasse.
Os recursos para o cumprimento do acordo correrão por conta do orçamento da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Para atingir o montante necessário para os gastos decorrentes do pacto, a Assembleia Legislativa será reduzido de 4,79% para 4,38%.
A Assembleia Legislativa também é signatária do documento e contribuirá com recursos de seu orçamento. Além disto, os deputados estaduais ainda votarão uma alteração para legitimar as alterações orçamentárias.
Além disto, a participação do Poder Executivo sobre a receita aumentará, a partir de 2019, de 74,86% para 75,27%. As alterações ainda dependem da aprovação da Assembleia Legislativa.
REPOSIÇÃO
O sindicato da categoria concordou encerrar a paralisação das atividades nas unidades educacionais e repor as aulas, mas pediu que um item da pauta fosse retirado, o que aconteceu por determinação do governador Confúcio Moura.
Segundo o governador, a greve trouxe momentos de muito sofrimento. “Até chegar a este ponto houve necessidade de muito trabalho e tivemos que cortar no osso”, disse ele referindo-se aos ajustes internos que foram necessários para atender as demandas apresentadas pelo sindicato.
O vice-governador Daniel Pereira, que também participou da reunião, afirmou que a solução poderia ser o simples atendimento da reivindicação salarial. “Bastava que Confúcio, que vai deixar o cargo, concedesse o aumento sem observar as consequências para o estado. Mas ele não fez isso”, argumentou.
O deputado estadual Maurão de Carvalho observou que a contribuição do legislativo deu-se a partir de entendimento com os demais pares.
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Comentários
Ate quando a Educação vai aceitar migalhas e aceitar um sindicato que sequer colocou em assembleia. Já decidiu tudo. Resta os professores e demais abaixarem a cabeça e recolher as migalhas. Se é que tem. Lamentável.
Esperamos que a reposição do Salário para completar o Piso Salarial do Professor contemple também os `Professores Aposentados que recebem abaixo do Piso.
Não é o FIM, é apenas uma proposta para a categoria avaliar, se a mesma aceitar, aí sim será o fim. Reportagem mal intencionada.
conversa pra boi dormir
Tudo conversa fiada, quem vai decidir o fim da greve são seus filiados (SINTERO) em assembleia deliberativa a ser convocada em todas as regionais em dia e horário a marcar. Essa de vai fazer não cola, queremos ação e execução. Esse governo mentiroso aparece em seu ultimo dia de mandato querendo dizer que fez de tudo pela Educação. Mentira quem apresentou alternativas e provou que era possível foi o próprio SINTERO. Eu quero saber é do que ele deixou de pagar durante 2015 até 2018, deixou de cumprir O Piso Nacional, não cumpriu a lei do salário minimo e nem tão pouco Plano Estadual da Educação PEE, e vem chorar em mídia com cara de cordeiro.
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