Governo de Rondônia apoia o Exército Brasileiro na revitalização do Forte Príncipe da Beira
O Forte já faz parte da lista indicativa para Patrimônio Mundial da Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura]. Das 19 fortificações brasileiras, oito são administradas pelo Exército.
Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques, na fronteira brasileira com a Bolívia
O Governo de Rondônia firmou compromisso ontem (18) com o diretor do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército Brasileiro, general de brigada Severino de Ramos Bento da Paixão, para contribuir na revitalização do Forte Príncipe da Beira, a terceira maior fortaleza das Américas.
Ainda não há data para o início das obras. Tudo depende da entrada de recursos a serem captados por essa diretoria.
“O Forte é um dos lugares naturais mais importantes da terra e assim precisa ser mais conhecido”, propôs o general Paixão. Ele se reuniu no Palácio Rio Madeira com o vice-governador Daniel Pereira, com o comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, general de brigada José Eduardo Leal de Oliveira.
O Forte já faz parte da lista indicativa para Patrimônio Mundial da Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura]. Das 19 fortificações brasileiras, oito são administradas pelo Exército.
O general Paixão expôs o trabalho de sua diretoria em diversas unidades militares nacionais e explicou que o apoio do governo rondoniense será fundamental na revitalização. “Para vencer o desafio do tempo, temos que buscar pessoas qualificadas que montem o projeto básico e executivo para que ela seja efetiva e maior, e para isso eu vim aqui”, disse.
O vice-governador Daniel Pereira lembrou o sentimento do ex-comandante da 17ª BIS, general Costa Neves – recentemente transferido para a Academia Militar de Agulhas Negras – em relação às futuras obras no Forte e elogiou o atual, general José Eduardo Leal de Oliveira. “Ele assume esse trabalho e isso demonstra a grandeza do Exército, que muda seus profissionais, mas permanece a qualidade de seus feitos”.
INDICAÇÃO À UNESCO
Recentemente, o general Paixão participou do 1º Seminário Internacional de Turismo Militar, em Lisboa, ao qual compareceram representantes das Universidades Federal Fluminense e de Aveiro. Lá, o tema debatido foi turismo militar, e a palavra “turistificação” já é bem usada. “Na apresentação do primeiro eslaide mostramos o Forte Príncipe, e aí, o clima foi muito agradável”, comentou o militar.
Em seguida, ele soube da existência de algumas, mencionadas pelo vereador e historiador Aleks Palitot, por nomes e pelo trabalho feito em prol da história e da cultura rondoniense.
Palitot, que na reunião se identificou “mais como historiador do que um vereador iniciante”, entende que o projeto terá êxito se puder contar com a participação direta de professores de história e arqueologia da Universidade Federal de Rondônia (Unir). “A fornalha, o paiol, o labirinto, também fazem parte da revitalização; a acessibilidade por sua vez é imprescindível”, assinalou.
Aleks propôs um curso técnico de guia de turismo para pessoas interessadas entre as comunidades tradicionais, quilombolas entre elas. “Seria a valorização dessas pessoas e atenderia à lei”, disse.
RECURSOS
A diretoria de patrimônio, história e cultura do Exército tem na sua estrutura o Escritório Mecenas, e ele será mobilizado para captar apoio ainda neste semestre. Segundo o general, o escritório segue o rito tradicional: soma as colaborações de pessoas físicas e jurídicas e em seguida os submete à aprovação do Ministério da Cultura.
O superintendente de Turismo, Julio Olivar, lembrou que o inventário feito na região do Guaporé implica a retomada de consciência em relação ao monumento. Lembrou que a região tem populações tradicionais que podem ser treinadas para serem guias. “Há sítios arqueológicos próximos, a pesca esportiva é bem praticada e tudo isso se agrega à beleza arquitetônica do Forte”, destacou Olivar.
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Comentários
Ha anos atras um determinado presidente esteve no Real Forte Princepe da Beira localizado as margem direita do belo e formoso rio Guaporé, naquele momento então cheio de festas discursos etc,etc,etc, então surge um documento em que o presidente assinara para restauração do então FORTE PRINCEPE DA BEIRA e até hoje esse coitado desse "forte" nunca recebeu nenhum recurso para curar sua doença; agora meus amigos, chega encheio essa notícia de revitalização do pobre e coitado "forte" que esta a beira da EXTINÇÃO, mais graças ao EXERCITO BRASILEIRO que la esta cuidando para que ele não DESAPAREÇA das margens do RIO GUAPORÉ, eu conheço o Real Forte é uma das obras mais imponente da engenharia militar e diga se de passagem é bem provavel que nenhum engenheiro moderno é capaz de erger a fortaleza com guritas de segurança suspensa sem um concreto e esta resistindo até hoje, então vale apena restaurar a REAL FORTALEZA DO GUAPORÉ.
Não conheço. Mas gostaria muito de conhecer.
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