Governo de Rondônia garante reserva e conservação de seringas no processo de imunização em todo o Estado

Rede de Frio, em Rondônia, conta com aproximadamente 2,5 milhões de seringas para atender o processo de imunização no combate a diversas doenças

Jaqueline Malta Fotos: Daiane Mendonça Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 09 de julho de 2021 às 10:46
Governo de Rondônia garante reserva e conservação de seringas no processo de imunização em todo o Estado

Estoque de insumos da Rede de Frio. De dezembro de 2020 e abril de 2021, foram adquiridas cerca de três milhões de seringas

Com a melhor Rede de Frio do país, conforme já conceituado pelo Ministério da Saúde (MS), o Governo  de Rondônia, por intermédio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), tem garantido a aquisição e o controle de seringas distribuídas às regionais de Saúde no Estado para aplicações de vacinas no combate a diversas doenças, inclusive a covid-19.

Para se ter uma ideia, só entre dezembro de 2020 e abril de 2021, foram adquiridas aproximadamente três milhões de seringas que seriam utilizadas, especificamente, no processo de imunização contra o coronavírus. Uma estratégia assertiva do Governo de Rondônia, que visou garantir os insumos de forma antecipada, com intuito de evitar a possibilidade de faltas em meio ao cenário crítico em que o mundo já atravessava, em decorrência da pandemia.

Conforme o coordenador Estadual de Imunização, Ivo Barbosa, o Governo de Rondônia não mediu esforços para garantir, com antecipação, a aquisição das seringas para contemplar o processo de imunização contra a covid-19. Até o momento, cerca de um milhão de seringas já foram utilizadas, o outro montante segue estocado, com todos os cuidados, mantendo a temperatura a 30°C para conservação. Com a celeridade da chegada de vacinas ao Estado contra a covid-19, o Governo do Estado prevê nova aquisição de cerca de dois milhões de seringas para o próximo ano.

Coordenador estadual de imunização explica como é feito o controle do estoque e distribuição dos insumos

AQUISIÇÃO 

Ainda de acordo com Ivo Barbosa, a compra ocorre por meio de pregão eletrônico e a empresa que apresenta o menor valor é a ganhadora. O processo ocorre em tempo hábil, com prioridade, uma vez que é informado à Superintendência Estadual de Licitações (Supel) quanto a necessidade de compra da vacina no enfrentamento da pandemia.

“Após recebida a nota de empenho, a empresa vencedora tem o prazo de até 30 dias para a entrega da seringa. E mais uma vez, o Governo de Rondônia, buscando agir de forma antecipada, já está prevendo uma nova compra de seringas para 2022, garantindo assim um grande estoque. O intuito é, caso haja algum imprevisto, estaremos preparados. Com essa estratégia só quem ganhou foi a população. Nós não paramos o processo de distribuição das vacinas por falta de seringas. E, independente, do cenário pandêmico, a Rede de Frio Estadual sempre manteve em estoque uma quantidade expressiva de insumos para atender às regionais no processo de imunização de diversas doenças, como influenza, hepatite, sarampo, entre outras”, pontuou.

O coordenador Estadual de Imunização destacou, ainda, que as seringas são enviadas conforme a quantidade de vacinas, além de uma reserva adicional de 5%. “É de suma importância, o poder executivo municipal ter o máximo de precaução com relação ao uso das seringas específicas para vacinação contra a covid-19. Pois, no momento, está difícil fazer nova aquisição. E o Estado tem o controle rigoroso com relação a essa distribuição”, concluiu Ivo Barbosa.

A Rede de Frio atende todo o Estado de Rondônia e mantém reservados 45 modelos de imunobiológicos que são soros, vacinas, imunoglobulinas (vacina que já contém anticorpos). Por isso, ao fazer o pedido dentro de uma estimativa anual, a equipe que atua no setor de Imunização da Agevisa ainda solicita uma reserva técnica para atender a população, caso ocorra alguma ação adicional de imunização, solicitada pelo Ministério da Saúde (MS).

ORGANIZAÇÃO E LOGÍSTICA

Além das câmaras de frio, a Rede de Frio Estadual também conta com rigoroso critério de organização e logística tanto de insumos, quanto de imunizantes. De acordo com a farmacêutica da Agevisa, Annemarie Schossig, que também é responsável pelo setor de organização e logística da Rede, em todas as Regionais de Saúde existe um quantitativo de tipos de seringa. Com essa demanda, atualmente, a Rede de Frio conta com aproximadamente, 2,5 milhões de seringas para atender o processo de imunização no combate a diversas doenças.

Relatório diário de organização e logística é inserido no Sistema de Informação de Insumos do MS

As seringas são encaminhadas em caixas lacradas, via terrestre, às Regionais de Saúde. Tudo isso, organizado pelo Controle de Estoque por Endereçamento Rotativo. A ideia é otimizar o tempo de localização dos imunizantes e organização dos insumos, no ambiente de estoque. Em cada pallet há apenas um endereço de cada lote específico.

“Conforme determinação do Programa Nacional de Imunização (PNI), visando transparência, mensalmente atualizamos os inventários que contêm os endereços, quantitativos e os lotes tanto de insumos quanto imunizantes. Dessa forma, todos que atuam na Rede de Frio ficam informados quanto a separação ou distribuição de material, para que, na ausência do responsável, o serviço não pare. O relatório diário desse trabalho fica inserido no Sistema de Informação de Insumos (SIES) do Ministério da Saúde”, detalhou.

O processo do sistema de Controle de Estoque por Endereçamento Rotativo iniciou em setembro do ano passado e foi concluído no período de três meses. A iniciativa partiu da gestão da Rede de Frio, que viu a necessidade da implantação de um sistema de organização.

“Essa parte de organização e logística é fundamental, pois nos dá tempo, dentro da grande rotatividade de material, de fazermos com antecedência os estoques, para que possamos comprar e não deixar faltar. Também dá para ver com antecedência o material que está para vencer e não deixar isso acontecer. Através desse controle temos o giro de estoque, para sabermos quanto que é consumido e o quanto que se compra. Quando não há esse controle, quem sofre é a população, a exemplo do que vimos acontecer em alguns Estados, com falta de insumos, em meio ao cenário pandêmico”, concluiu.

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