Governo quer saber a realidade nua e crua da extrema pobreza em Rondônia
Disse ainda que a Seas criou o Fundo Estadual de Erradicação da Pobreza (Fecop) para iniciar o levantamento nos quatro cantos do Estado.
No encerramento do II Encontro Rondoniense de Gestores Municipais da Assistência Social na quinta-feira (15), no município de Ji-Paraná, o governador Confúcio Moura disse que orientou a Secretaria de Assistência Social (Seas) a fazer um levantamento minucioso nos 52 municípios, para obter um diagnóstico real da situação da extrema pobreza em Rondônia.
Em discurso emocionado, Confúcio afirmou que o estado e município precisam socorrer estas pessoas. “Queremos saber a realidade “nua e crua” da miséria em Rondônia. Essas pessoas precisam de dignidade”, avaliou o governador. Disse ainda que a Seas criou o Fundo Estadual de Erradicação da Pobreza (Fecop) para iniciar o levantamento nos quatro cantos do Estado.
O discurso de Confúcio foi baseado nos números divulgados em outubro de 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), os quais apontaram cerca de 300 mil pessoas vivendo em Rondônia (18% da população) com o equivalente a R$ 100,00 por mês, ou seja, um cerca de um dólar por dia. Os números aponta o chefe do Executivo estadual reagiu à informação e disse que ficou assustado. Ele questionou-se onde estão estes miseráveis?
“Sabemos que há mães solteiras enfilharadas, dependentes químicos intratáveis, doentes abandonados e idosos, todos precisando de ajuda, pedindo socorro. O questionamento é o que nos faremos por este povo”, indagou Confúcio aos participantes do Encontro. E disse ainda, que se o IBGE estiver equivocado (em relação aos 300 mil pessoas na extrema pobreza) e tivermos 100 mil pessoas abaixo da linha da pobreza, ainda assim é escandaloso.
Demonstrando indignação, o governador afirmou que é impossível uma pessoa sobreviver com R$ 100,00 ao mês. Ele citou o continente africano como exemplo de miséria. Disse que em Rondônia não se vê pessoas morrendo de fome, com os ossos expostos. “Precisamos saber da real situação em nossos municípios vocês (gestores) tem a missão de mudar a vida dessas pessoas, de fazer o bem. Talvez não haja outra oportunidade”, afirmou.
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SIMPLES: OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO ESTADO.
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