GPS qualifica a fiscalização em Rondônia, diz secretário do desenvolvimento ambiental

“O GPS qualifica o nosso trabalho, quantifica o desmatamento e oferece subsídios mais precisos também exigidos pelos ministérios públicos estadual, federal, e Tribunal de Justiça”, disse hoje (3) o secretário Vilson Machado.

Texto: Montezuma Cruz Fotos: Sedam
Publicada em 03 de abril de 2018 às 14:49
GPS qualifica a fiscalização em Rondônia, diz secretário do desenvolvimento ambiental

Secretário Machado, entre o capitão Washington e o comandante da PM, coronel Ênedy, mostra um dos aparelhos adquiridos pelo governo estadual

Ao investir R$ 183,4 mil na aquisição de 20 aparelhos de GPS (sigla em inglês de global positioning system) modelo Oregon 650 Garmin, a Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) adequa o estado à melhor tecnologia nessa área.

“O GPS qualifica o nosso trabalho, quantifica o desmatamento e oferece subsídios mais precisos também exigidos pelos ministérios públicos estadual, federal, e Tribunal de Justiça”, disse hoje (3) o secretário Vilson Machado.

O aparelho de posicionamento global é um receptor móvel. Ele também dá informação horária, sob quaisquer condições atmosféricas, a qualquer momento e em qualquer lugar na Terra.

O uso dos aparelhos é supervisionado pela Coordenadoria de Proteção Ambiental e pelas 14 Unidades de Conservação no estado.

Quarenta anos atrás, medição de terras e derrubadas de matas no extinto Território Federal de Rondônia eram calculadas apenas com base na topografia e na aerofogrametria. Hoje, em minutos, o GPS detecta a exata localização de um garimpo clandestino, por exemplo.

Alguns anos antes das edições dos programas de zoneamento etnoambioentais, o governo, o Incra e a Funai contratam empresas em Goiânia e São Paulo para dirimir conflitos em glebas e nas terras indígenas.

Mapeamentos técnicos por sua vez só eram possíveis pelo sistema de aerofotogrametria que também indicava campos minerais na Amazônia. Equipes do Projeto Radam Brasil fotografavam a floresta e o solo durante meses,  Isso funcionou no 1970-1975, sob a supervisão do Ministério das Minas e Energia.

O Batalhão da Polícia Ambiental de Rondônia, sediado em Candeias do Jamari, a 20 quilômetros de Porto Velho, é o primeiro a se beneficiar com a nova aparelhagem, graças à parceria firmada entre o seu comando e a Sedam. “São aparelhos de ótima qualidade, que auxiliarão os serviços realizados em área de mata, permitindo a excelência dentro dos parâmetros estabelecidos, e à comunidade, um meio ambiente equilibrado e saudável”, afirmou o comandante, capitão Washington Luiz Rodrigues Machado.

DA TOPOGRAFIA AO GOOGLE EARTH

A topografia nasceu alinhada a cartografia (estudo dos mapas), com a necessidade que as pessoas tinham de especificar as condições e estrutura dos caminhos descritos nas cartas geográficas da época.

Atualmente, Rondônia também utiliza o programa de computador Google Earth, desenvolvido e distribuído pela empresa estadunidense do Google. Indígenas Paíter-Suruí foram os primeiros no País a se beneficiar desse modelo tridimensional do globo terrestre, construído a partir de mosaico de imagens de satélite obtidas de fontes diversas, imagens aéreas (fotografadas de aeronaves) e GIS 3D.

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