Há 30 anos lecionando, professor estadual relata trajetória e desafios em sala de aula
Em comemoração ao Dia do Professor, o Governo do Estado procurou Sávio Almeida de Lima, professor de História, nascido em Porto Velho, para conta sua trajetória admirável na educação Estadual
Desde de 1990, professor Sávio Lima já lecionou para adolescentes, jovens e adultos
Ser professor é responsabilidade imensa dentro da sociedade mundial. Por essa razão, em comemoração ao Dia do Professor (15), o Governo de Rondônia destacou Sávio Almeida de Lima, professor de História, nascido em Porto Velho, para contar sua trajetória admirável na educação estadual. Em 1990, Sávio começou a lecionar na Escola Estadual Carmela Dutra e a partir desse ponto mostrou o motivo pelo qual veio ao mundo. Com formação em História, disciplina que sempre fez parte da sua vida, o professor teve vasta experiência, até mesmo na rede particular, e relata o interesse que surgiu quando ainda era menino, no tempo que admirava seus professores.
Desde criança, Sávio expressou vocação para área e diz que nunca se arrependeu da escolha, pois contribuir para o crescimento das pessoas é o que o move. Único da família que é professor, Sávio comenta que sempre teve apoio dos pais e irmãos que nunca interferiam na escolha da carreira, ao contrário, sempre deram forças para que se realizasse como profissional, e foi o que aconteceu com ele nesses 30 anos de dedicação em sala de aula.
De acordo com o historiador, o amor pela profissão é notável e relata que a data 15 de outubro torna-se necessária para gerar uma reflexão sobre a importância social do professor, o qual desempenha um papel vital na educação, isto porque todos, independentemente da profissão, passam por um educador. Para ele, ser professor é impulsionante e desafiador, porém bastante significativo para o país e comenta: “nosso papel é cultivar sonhos numa sociedade que não sonha mais”.
O melhor presente que os estudantes podem dar aos professores é se tornarem excelentes profissionais, sobretudo cidadãos éticos e honrados, relata o professor
Quando refere-se ao que mudou na educação, o professor comenta que a nova geração tem uma visão de mundo diferente da geração anterior, por isso aponta a importância dos estudantes serem mais compreendidos pelos professores e destaca que o diálogo é a porta de entrada para que isso ocorra. Para Sávio, compartilhar o conhecimento é muito mais que uma troca de experiência, envolve em ser um ser humano melhor e mais comprometido.
Muito otimista com o futuro, apesar do ano típico devido à pandemia, Sávio acredita que a educação será cobrada com mais afinco no ano de 2021, principalmente porque o Governo está preocupado com a qualidade educacional e emocional dos estudantes. “Você tem que entender que os estudantes precisam de um suporte muito maior e acredito que a educação brasileira começou a perceber, portanto tenho muita esperança na sua evolução”, comenta.
Para quem sonha ser professor, ele enfatiza que o sonho não morre e nem envelhece, ele torna-se realizável quando você quer realizar. Portanto, para escolher ser professor tem que amar de verdade para não ser um profissional infeliz e, por consequência, fazer outras pessoas infelizes. E na data do Dia do Professor, ele faz um pedido aos alunos: “o melhor presente que os estudantes podem nos dar nesse dia é se transformarem em excelentes profissionais, mas sobretudo cidadãos éticos e honrados para fazer a diferença no mundo”.
Sávio Lima aproveitou o ensejo para parabenizar os professores nesta data especial com frase inspiradora, destacando a importância do ofício. “Como já dizia o dramaturgo Bertolt Brecht, ‘há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis’ e esses são os professores, profissionais indispensáveis para a sociedade”, comenta.
Quando mencionada sobre a perspectiva do futuro da educação, o professor citou Thiago de Mello, poeta amazonense, que afirmava: “‘Não, não tenho um caminho novo. O que tenho de novo é a maneira de caminhar’, portanto neste século 21 que tenhamos uma maneira nova de caminhar e evoluir na educação”, finaliza, demonstrando confiança no amanhã.
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