Hildon Chaves estrutura gestão municipal para combate ao racismo

Quando ele assumiu a Prefeitura , não existia nenhuma ação da política de igualdade racial em Porto Velho

João Albuquerque
Publicada em 03 de fevereiro de 2022 às 11:12

Com o fantasma do racismo vagando por cidades brasileiras e de outros países, o prefeito Hildon Chaves quer evitar que cenas de intolerância por questão racial e religiosa ocorram  em Porto Velho.

Nesse sentido, o chefe do Executivo da capital de Rondônia está estruturando a gestão municipal com mecanismos que visam fortalecer as políticas públicas de promoção da igualdade racial.

Embora sejam primordiais  para o avanço dessa temática, tais medidas ainda inexistem na estrutura da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família – Semasf – pasta responsável pelas ações dos direitos humanos.

“Quando assumimos a Prefeitura Municipal de Porto Velho, a política da igualdade racial estava parada, inclusive com a necessidade de se recriar o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, que é fundamental para se realizar qualquer trabalho nessa área”, declarou Hildon Chaves.

Para reverter esse quadro, a atual administração criou uma comissão com a participação da sociedade civil que vai selecionar oito entidades não governamentais para integrar o colegiado. O objetivo do mesmo é viabilizar melhorias da qualidade de vida da população negra, formada por pardos e pretos, conforme o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Um dos principais passos dados nessa direção é a V Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial que será realizada nos dias 9 e 10 deste mês em formato online. O tema do evento é enfrentamento ao racismo e as outras formas correlatas de discriminação ético – racial e de intolerância religiosa: política de Estado e responsabilidade de todos.

Segundo a técnica da Semasf, Elsie Shockness, coordenadora da Conferência, esta edição  representa um marco na história da luta contra o racismo em Porto Velho porque pela primeira vez  acontecerá virtualmente,  por causa da pandemia. “A programação será online por fatores externos, porém a realização dos debates em plataforma  digital representa um avanço porque alcançará um maior público”, avalia ela.

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