Hildon Chaves participa de inauguração da 1ª agroindústria de farinha de Nova Mutum

A tecnologia representa um marco importante para os trabalhadores, tanto na facilidade do serviço como na qualidade e na forma de produção da farinha

Comdecom
Publicada em 20 de setembro de 2019 às 08:52
Hildon Chaves participa de inauguração da 1ª agroindústria de farinha de Nova Mutum

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, participou na manhã desta quinta-feira (19/9), da inauguração da 1ª agroindústria de farinha de Nova Mutum Paraná, evento que aconteceu no Reassentamento Rural Vida Nova.

A agroindústria foi construída pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR/Usina Jirau) e custou cerca de R$ 1 milhão, com recursos do Subcrédito Social do BNDES, para construção, aquisição de equipamentos e materiais.

O prefeito elogiou a iniciativa da ESBR em construir a estrutura que beneficiará os trabalhadores da agricultura familiar da região. “Essa estrutura irá garantir emprego e renda aos produtores, familiares e demais agentes envolvidos, movimentando a economia da região”, afirmou Hildon Chaves.

O Diretor-Presidente da ESBR, Victor Paranhos, afirmou que a entrada em operação da agroindústria de farinha representa o início da consolidação de um novo arranjo produtivo local para a população da região.

“A gente acredita que Nova Mutum Paraná pode se tornar uma grande produtora de farinha industrializada. Com a inauguração desta agroindústria, teremos uma produção média de uma tonelada de farinha, por dia. Os investimentos na região geram uma melhor distribuição de renda e qualidade de vida”, destaca Paranhos.

Após o evento, Hildon Chaves visitou a estrutura da agroindústria, almoçou com os produtores e seguiu agenda na região.

Maquinário

A agroindústria é composta por maquinário industrial utilizado no processo de produção, como o limpador de raiz, descascador, cevador elétrico, triturador, prensa, forno elétrico e o torrador.

Produção

A matéria prima é proveniente dos pequenos agricultores da região, que realizam a colheita da raiz de mandioca e a levam direto para a agroindústria, onde é higienizada e descascada para, em seguida, ser levada aos tanques de pubagem. Ali, as mandiocas são imersas em água para amolecer e fermentar ou ‘pubar’ na linguagem regional. Em seguida é passada pelo processo de trituração e prensagem para retirada do líquido chamado manipueira. Depois de peneirada, torrada e ensacada, a farinha está pronta para ser enviada aos comércios.

Comercialização

De acordo com a presidente da Cooperativa de Produtores Rurais do Observatório Ambiental Jirau (Coopprojirau), Sandra Vicentinni, a farinha já está sendo comercializada em supermercados de Nova Mutum Paraná e região. “Queremos a farinha nos supermercados de Porto Velho. A nossa farinha tem qualidade e pode ser levada para qualquer lugar”, disse Sandra.

Capacitação

A Cooperativa tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais de Jaci Paraná, Nova Mutum Paraná e Abunã. A Coopprojirau desenvolve projetos de geração de renda, capacitações, assistência técnica, prestação e serviços, além da organização da produção agropecuária para comercialização e detém parceria com a Associação Vida Nova na administração da agroindústria de farinha de Nova Mutum Paraná.

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