Historiadora destaca iniciativa da prefeitura em homenagem a Rondon
Iêda Borzacov, que falou a estudantes da escola pública Brasília sobre a data, lembrou que o estado e a sociedade devem mobilizar-se para manter sempre viva a memória de suas origens e de seus personagens, a exemplo de Rondon.
“Rondônia, com exceção da prefeitura de Porto Velho, por meio da biblioteca Francisco Meirelles, não comemorou esta data magna do nascimento do grande Rondon”. A observação é da professora e historiadora Ieda Pinheiro Borzacov, convidada para a solenidade ocorrida na manhã desta sexta-feira, 5 de maio, data do nascimento de Cândido Mariano da Silva Rondon, marechal- patrono das comunicações e do estado rondoniense.
Iêda Borzacov, que falou a estudantes da escola pública Brasília sobre a data, lembrou que o estado e a sociedade devem mobilizar-se para manter sempre viva a memória de suas origens e de seus personagens, a exemplo de Rondon, cujos trabalhos foram reconhecidos nacionalmente. Segundo ela, “Rondônia é o único estado cujo nome homenageia Rondon”.
Quando o presidente Getúlio Vargas comunicou a decisão de criar os territórios federais, “incluindo um na área do oeste brasileiro, Aluísio Ferreira, diretor da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, sugeriu que o nome fosse Rondônia, em 1943, em homenagem a Marechal Rondon, nascido em 1865, o que não foi aceito”, informa Ieda.
A professora lembra que “isso só aconteceria em 1956, depois que Roquete Pinto, em livro que completou cem anos, e em palestra no Rio de Janeiro, sugeriu que a área percorrida por Rondon fosse chamada Rondônia, em substituição a Território Federal do Guaporé. Esqueceram-se, também nesse caso, de citar a Aluísio e a Roquete”.
O secretário adjunto da Semed, Marcos Aurélio Marques, ao destacar a importância de Rondon, a data de seu nascimento, que simboliza no país o 5 de maio como Dia das Comunicações, disse que o prefeito dr Hildon Chaves trabalha para o resgate e a preservação do patriotismo e da história e seus personagens.
“A proposta desse momento cívico é despertar na sociedade a valorização das pessoas que lutaram e morreram pela unificação do território e da história”, disse Célio Leandro da Silva, diretor da biblioteca.
AGENDA
Da programação também constou, pela manhã, visita ao centro histórico por estudantes, sob a orientação do memorialista Anísio Gorayeb; palestra a estudantes de ensino médio das escolas Brasília e Major Guapindaia. À tarde foi realizado momento cívico na zona Leste, com palestra no espaço Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) e nas escolas Vôo da Juriti e Evandro Soares.
À noite, na biblioteca Viveiro das Letras, na zona sul, alunos da escola Joaquim Vicente Rondon assistirão palestra sobre Rondon. No hall da biblioteca Francisco Meirelles, ocorreu exposição de fotografias e livros sobre Rondon e suas façanhas históricas, inclusive de autores regionais, além de apresentação da banda da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, que tocou os hinos nacional e de Rondônia durante o hasteamento das bandeiras do município, do estado e a nacional.
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