Homem acusado de fazer a contabilidade da rachadinha na ALE vai continuar preso, apesar do medo do coronavírus
Zarelli está preso em Vilhena em decorrência da deflagração da Operação Feldberg , em dezembro do ano passado, pela Polícia Federal
O desembargador Gilberto Barbosa, do Tribunal de Justiça de Rondônia, indeferiu os pedidos formulados pela defesa de Alexandro Aparecido Zarelli para que ele fosse solto em decorrência da pandemia de coronavírus.
Zarelli está preso em Vilhena em decorrência da deflagração da Operação Feldberg , em dezembro do ano passado, pela Polícia Federal.
Segundo o apurado nas investigações, Alexandro integrava organização criminosa e, diretamente, atuou como intermediário (testa de ferro) de deputado estadual em suposta negociação de apoio à eleição para presidência da Assembleia Legislativa, bem como fazia “contabilidade paralela” de esquema popularmente conhecido como rachadinha, além de ser responsável por indicar servidores fantasmas para trabalhar no Legislativo estadual.
Para o desembargador Gilberto Barbosa, “ considerando a grandiosidade da operação – que alcança complexo esquema criminoso envolvendo muitos envolvidos na prática de diversos delitos, com participação, inclusive, de servidores públicos e detentores de mandato eletivo (deputados estaduais) –, não vislumbro motivo a recomendar a postulada revogação da prisão cautelar”.
CORONAVÍRUS
A defesa havia pedido a revogação da prisão alegando que Alexandro Aparecido Zarelli é do grupo de risco para o coronavírus, pois tem sérios problemas cardíacos e quadro depressivo , realidade que, no caso de ser infectado, pode levá-lo a óbito pelas complicações em razão da doença.
Pontuou que, em recentes decisões, os tribunais , decorrência da gravidade das condições clínicas de detentos, vêm entendendo cabível prisão domiciliar, pois adequada à superação dos riscos da pandemia.
Por estar foragido, Zarelli só foi preso em Alta Floresta em 15 de maio último e conduzido para Vilhena.
Na decisão, o desembargador autorizou a transferência para o presídio em Alta Floresta, onde ele continuará preso.
MMA inicia medidas para ajudar Rondônia a encerrar todos os lixões até 2022
Com um investimento de R$ 12 mi, Rondônia deve ser o 1º estado da Amazônia Legal a zerar lixões em atividade
Ocupação de leitos da Covid-19 atinge índice crítico e população é convocada a seguir recomendações com rigor
Leitos de UTI estão 100% ocupados na AMI, Cemetron e Samar
TCE-RO e MP-RO negam que impediram a contratação de hospital de campanha
Destaca-se ainda que, desde o início de abril, o TCE e o MP vêm chamando a atenção para a futura falta de leitos ao atendimento de pacientes com Covid-19 no Estado
Comentários
Na hora da rachadinha o coração funciona bem e a depressão passa longe contando dinheiro desviado, cana no malandro. A decisão em manter preso foi acertada pelo magistrado, afinal os risco de contrair o vírus é no macro e não no micro que neste caso é presídio.
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook