MMA inicia medidas para ajudar Rondônia a encerrar todos os lixões até 2022
Com um investimento de R$ 12 mi, Rondônia deve ser o 1º estado da Amazônia Legal a zerar lixões em atividade
© Arquivo/Maira Heinen/Radio Nacional
Em comemoração à Semana Nacional do Meio Ambiente, o Programa Lixão Zero, do Ministério do Meio Ambiente, apresenta um projeto para encerrar os mais de 10 lixões existentes em Rondônia até 2022. Com a iniciativa, RO deve ser o primeiro estado da Amazônia Legal 100% livre dos lixões e será modelo a ser seguido na região.
Para suprir a falta de infraestrutura e de viabilidade técnica e econômica para operar individualmente, o projeto foi construído a partir do estabelecimento de arranjos regionais e consórcios entre os municípios. As soluções compartilhadas oferecem ganho de escala e redução dos custos.
Com a medida, os lixões em funcionamento em onze municípios serão eliminados, são eles: Alvorada D'Oeste, Candeias do Jamari, Castanheiras, Colorado do Oeste, Costa Marques, Guajará-Mirim, Jaru, Mirante da Serra, Nova Mamoré, São Francisco do Guaporé e Vale do Paraíso.
Hoje, só estes municípios descartam cerca de 50 mil toneladas de lixo por ano nos lixões em atividade. Isso provoca uma série de impactos para a saúde da população e para o meio ambiente, como a poluição de águas superficiais e subterrâneas e a contaminação do solo.
A iniciativa visa impedir esse contínuo aporte de resíduos sólidos no meio ambiente e implementar a destinação ambientalmente correta do lixo descartado. Além disso, as unidades de triagem que serão construídas possibilitam um melhor reaproveitamento dos materiais recicláveis. Também traz melhorias nas condições de trabalho e incremento da renda dos catadores.
Neste projeto, constam tecnologias simples e eficientes, com o melhor aproveitamento dos resíduos secos e orgânicos. Com isso, serão viabilizadas a construção de usinas de triagem e compostagem, unidades de transbordo e a aquisição de equipamentos. A intenção é de que apenas os rejeitos sejam encaminhados para os aterros sanitários, conforme preconizado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos.
O projeto faz parte do Programa Nacional Lixão Zero lançado, em 2019, pelo Ministério do Meio Ambiente e está inserido na Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana, que trata dentre outros temas, da gestão de resíduos sólidos.
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