Hospital Regional de Cacoal realiza primeira cirurgia de captação de órgãos de 2022

Em 2021, com as doações feitas, 39 pessoas que aguardavam na fila de espera por transplante puderam ter a oportunidade de um recomeço

Giliane Perin Fotos: Rittiela Rocha Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 07 de janeiro de 2022 às 11:35
Hospital Regional de Cacoal realiza primeira cirurgia de captação de órgãos de 2022

A doação dos órgãos foi autorizada pela irmã do doador, um homem de 50 anos, de Colorado do Oeste

Na quinta-feira (6), os profissionais do Hospital Regional de Cacoal (HRC) realizaram a primeira cirurgia de captação de órgãos de 2022. O doador foi um morador de Colorado do Oeste, de 50 anos de idade, vítima de um traumatismo crânio encefálico. A autorização para a doação foi dada pela irmã do doador.

Vale ressaltar que no Brasil a doação de órgãos só é feita com a autorização expressa de pelo menos um familiar e por isso, cada vez mais, a popularização da doação de órgãos tem sido essencial para que vidas sejam salvas. Além disso, ao manifestar o desejo de ser um doador, a pessoa acaba ajudando os familiares, em um momento de dor, a tomarem esta decisão.

Em Cacoal, o serviço de captação de órgãos foi implantado pelo Governo de Rondônia, primeiro no Hospital Regional, em 2013. Já em 2017, os procedimentos passaram a ser feitos também no Hospital de Urgência e Emergência (Heuro). De lá pra cá, ao todo 31 cirurgias de captação de órgãos já foram realizadas no Complexo Hospitalar Regional de Cacoal.

Somente em 2021, nove procedimentos de captação de órgãos foram realizados, superando a média dos anos anteriores. No último ano, com  as doações feitas, 39 pessoas que aguardavam na fila de espera por transplante puderam ter a oportunidade de um recomeço.

Integrante da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Complexo Hospitalar de Cacoal, a enfermeira Rittiela Rocha, destaca a importância da doação de órgãos. “A família tem a oportunidade de dizer SIM para a doação de órgãos, ajudando a salvar vidas de pessoas que estão na fila por um transplante. É uma maneira de ressignificar o momento de dor em perder um ente querido. Traz conforto ao  coração, saber que com uma vida que, infelizmente, foi perdida, puderam ajudar outras famílias”, destaca.

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