Idaron monitora produtores rurais em Nova Brasilândia

Dentre as medidas adotadas pela Agência, para combate ao foco de raiva, estão ainda a criação de mapas do perifoco

Toni Francis - Fotos: Idaron
Publicada em 28 de agosto de 2019 às 15:46
Idaron monitora produtores rurais em Nova Brasilândia

Morcegos hematófagos transmitem a raiva a bovídeos (bovinos e bubalinos), ovinos, caprinos e equídeos, causando prejuízo ao agronegócio.

Equipes técnicas da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) reforçaram as ações de combate a focos de raiva na região de Nova Brasilândia, na Zona da Mata, interior do estado.

Além de visita às propriedades, em que há foco da doença, para realização de vacinação assistida contra a raiva, em bovídeos (bovinos e bubalinos), ovinos, caprinos e equídeos, com reforço após 30 dias, a Idaron promove a captura de morcegos hematófagos e faz o cadastramento e monitoramento de abrigos desses mamíferos.

“Também fazemos visita de investigação epidemiológica em todas as propriedades contidas no perifoco, para verificar se há animais doentes com suspeita de raiva, animais atacados por morcegos, abrigos de morcegos hematófagos e para fazer notificação para vacinação obrigatória contra a raiva de todos os bovídeos, ovinos, caprinos e equídeos, além de orientação técnica aos produtores, sobre os casos de raiva ocorridos. Qualquer caso suspeito é notificado e há a distribuição de material informativo sobre a raiva dos herbívoros”, explicou Walter Cartaxo de Oliveira, coordenador técnico da Idaron.

Técnicos da Idaron fazem a captura de morcegos hematófagos em área de foco de raiva, no interior de Rondônia.

Dentre as medidas adotadas pela Agência, para combate ao foco de raiva, estão ainda a criação de mapas do perifoco, contendo todas as propriedades que se encontram no raio de 12 quilômetros da propriedade foco, atividades de educação sanitária, com realização de palestras e reuniões em escolas e associações de produtores, para comunicar a existência dos focos, esclarecer dúvidas sobre a doença e orientar para notificar qualquer suspeita de raiva.

“Também comunicamos as lojas agropecuárias, para promover, se necessário, a aquisição de vacinas antirrábicas e alertar os clientes sobre os casos de raiva ocorridos no município”, salientou Walter Cartaxo, acrescentando que a vacinação obrigatória de bovídeos, caprinos, ovinos e equídeos, deve ser reforçada após 30 dias.  “A declaração da vacinação, para todas as propriedades dentro do perifoco, deve ser feita em uma unidade da Idaron”.

Dentre os cuidados, há ainda o envio de ofício à secretaria municipal de saúde do município onde ocorreu o foco, informando do problema e das pessoas que tiveram contato com os animais doentes, para vacinação contra a raiva.

DOIS NOVOS FOCOS

Os dois novos focos de raiva ocorreram na área perifocal do foco ocorrido no mesmo município, Nova Brasilândia, em julho deste ano. “Chamamos de foco a propriedade ondo ocorreu o caso positivo de raiva e de área perifocal a área ao redor do foco, onde são realizadas as medidas de controle. São todas as propriedades que ficam num raio de 12 quilômetros ao redor da propriedade onde ocorreu o foco”, acentuou Walter.

Três casos de raiva foram registrados este ano, um em julho e dois neste mês de agosto, os três em Nova Brasilândia. Em 2018, a Idaron registrou quatro focos de raiva, todos no município de Corumbiara.

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