INDICADORES: Projeções para inflação voltam a cair pela terceira semana consecutiva
Projeção da inflação cai e é acompanhada por aumento de projeção do PIB e queda do câmbio
O mercado financeiro reduziu, nesta segunda-feira (5), as expectativas de inflação, medidas pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPCA). Os dados constam no Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, e têm como parâmetro as informações do último relatório apresentado pela instituição financeira, há uma semana.
Desta vez, o índice é de 5,69%, o que representa uma queda de 0,35% com relação ao índice anterior, quando o resultado foi de 5,71%. Esta é a terceira queda seguida de expectativas de inflação. O IPCA é considerado o índice oficial que mensura a inflação brasileira.
Para 2023, a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p) para cima (4,75%) ou para baixo (1,75%).
A redução da expectativa da inflação medida pelo IPCA vem acompanhada de um avanço do PIB pela 4ª semana consecutiva, em 1,68% em relação ao ano anterior.
Já a taxa de juros básica da economia, Selic, permanece cotada a 12,50% - mesmo valor de sete semanas atrás.
IGP-M
O IGP-M, principal índice de reajuste de aluguel do país, foi revisto para -0,08%, e representa deflação, em uma sequência de quedas semanais desde o início de abril de 2023. Da mesma forma, o IPCA Administrados, que representa serviços e produtos com reajustes definidos por contratos ou regulados pelo setor público, teve queda pela 5ª semana consecutiva e se encontra no patamar de 9,41%.
De acordo com o Banco Central, “as informações são provenientes do Relatório Focus e resumem as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. Ele é divulgado toda segunda-feira. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do Banco Central.”
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