Índice que reajusta aluguéis desacelera em janeiro e fica em 0,76%

O resultado representa um recuo de 0,13 ponto percentual em relação ao verificado em dezembro (0,89%).

Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil
Publicada em 30 de janeiro de 2018 às 15:27
Índice que reajusta aluguéis desacelera em janeiro e fica em 0,76%

IGP-M é utilizado como base de cálculo para contratos de aluguel Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) encerrou janeiro com variação positiva de 0,76%, divulgou hoje (30) Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado representa um recuo de 0,13 ponto percentual em relação ao verificado em dezembro (0,89%).

O índice deste mês, no entanto, ficou acima do registrado em janeiro de 2017, quando a variação foi 0,64%. Em 12 meses, o IGP-M acumula queda de 0,41%. O índice é utilizado como base de cálculo para renovações de contrato de aluguel.

Os três indicadores que compõem o IGP-M tiveram variação positiva em janeiro na comparação com o mês anterior. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 0,91%. A taxa é 0,33 ponto percentual menor que a verificada em dezembro (1,24%). O item Bens Finais variou 0,64% no mês. Em dezembro, ele estava em 0,48%. De acordo com o Ibre/FGV, a aceleração se deve ao comportamento do subgrupo alimentos in natura, que passou de -1,87% para 3,21%. O grupo bens intermediários variou 1,05%, e o de matérias-primas brutas, 1,08%.

Terceiro componente do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,56% ante 0,3%, em dezembro. Das oito classes de despesa que formam esse índice, quatro tiveram alta nas taxas em janeiro em relação ao mês anterior. O destaque foi o grupo alimentação, que passou de 0,13% para 1,11%.

Tiveram acréscimos também os subgrupos educação, leitura e recreação (de 0,87% para 1,46%), transportes (de 0,78% para 0,92%) e comunicação (de -0,19% para 0,26%). Os grupos que apresentaram decréscimo foram vestuário (de 0,61% para -0,28%), habitação (de -0,06% para -0,17%), saúde e cuidados pessoais (de 0,44% para 0,40%) e despesas diversas (0,18% para 0,17%).

O IGP-M é composto ainda pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que passou de 0,14% em dezembro para 0,28%. O item que teve maior peso no resultado foi a alta nos preços de materiais, equipamentos e serviços, com variação de 0,59%. No mês anterior, a taxa foi 0,22%. O custo da mão de obra registrou leve alta de 0,03%. Em dezembro, o índice ficou em 0,07%.

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