Inteligência Artificial desenvolvida pelo TJRO pode revolucionar o Judiciário
Projetado para atender qualquer tribunal, o sistema em funcionamento desde fevereiro, já apresenta mostras do seu potencial.
A agilidade processual do Judiciário rondoniense, por meio de inovações tecnológicas, meta principal da gestão do desembargador Walter Waltenberg, presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, conta agora com a aplicação da Inteligência Artificial – IA, uma ferramenta que, entre tantas funcionalidades, é capaz de definir o movimento processual adequado, conforme a produção do texto.
Em fevereiro deste ano, o Núcleo de Inteligência Artificial, formado pelos analistas Alcides Fernando, Pablo Moreira e Mikaell Araújo, criou o primeiro produto com aplicação no processo para definir o tipo de movimento do magistrado, utilizado no âmbito do TJRO.
Dois robôs foram criados com o uso da Inteligência Artificial. Os nomes Sinapses e Cranium são em alusão ao processo cognitivo humano e pelo fato das tecnologias fazerem uso de Redes Neurais Artificiais no processo de aprendizagem e predição (capacidade de antecipar o que será utilizado no sistema ou texto).
A arquitetura dos dois robôs foi pensada de maneira que eles possam ser utilizados para qualquer finalidade, necessitando apenas que modelos de aprendizado sejam inseridos em sua base, dando, assim, a capacidade de predição de cada assunto ou área específica, indo além da área judiciária e possibilitando o seu uso também na área administrativa (SEI, RH, Licitação).
Os modelos preditivos em uso atual e futuro pelo PJRO podem, de forma transparente, ser usufruídos por outros tribunais, independentemente do sistema judiciário que façam uso e sem necessidade de investimento em infraestrutura ou novos sistemas, visto que podem ser consumidos de forma nativa, por meio das APIs disponibilizadas pelo Sinapses.
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