Jair Montes denuncia suspeita em contratação emergencial para tratamento de lixo hospitalar
Parlamentar disse que vai levar o caso ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas
O deputado Jair Montes (Avante) usou a tribuna na sessão desta terça-feira (16), para denunciar que uma suposta manobra pode ter causado um prejuízo de R$ 3 milhões aos cofres públicos, com a contratação emergencial de uma empresa, de forma emergencial, para a coleta e tratamento de lixo hospitalar nas unidades hospitalares do Governo em Porto Velho.
"Esse contrato de lixo hospitalar, me deixou intrigado. A mesma empresa presta serviço ao Estado e aos municípios, Entra Governo e sai Governo e a empresa continua. Agora, uma nova empresa chegou e mostrou melhores preços e condições, mas enfrenta dificuldades em ter sua documentação aceita pelo Governo", informou.
Segundo ele, "essa nova empresa ganhou o lote dos distritos, que está homologado e em pleno funcionamento. Mas, na coleta do lixo hospitalar na capital, a empresa não consegue a homologação, sempre é cobrado mais documentos, mais informações".
De acordo com o deputado, "enquanto não há essa homologação, para que a empresa que venceu a licitação atue de forma efetiva, fizeram um contrato emergencial que beneficia a empresa que perdeu a licitação, a um custo de R$ 3 milhões a mais por ano. Ora, se a empresa vencedora pode atuar nos distritos, porque não pode ser efetivada nos hospitais da capital? Vou encaminhar ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas".
Em seguida, Jair Montes declarou que "traquinagem dá cadeia, traquinagem dá Polícia Federal e dá Gaeco. É bom o secretário da Sesau, Fernando Máximo, fique atento. Quero resposta para essa matemática: como se contrata emergencialmente uma empresa que perdeu a licitação?"
Ele cobrou ainda da Sesau a mudança de local para a lavanderia da rouparia de unidades hospitalares que cuidam de pacientes com a covid-19.
Cartão
O deputado alertou que o cartão para os alunos da rede pública, que foi repassado para compensar a merenda escolar, deve ser entregue a todos. "O cartão deve ser para todos. Não pode um ganhar e outro não. Isso precisa ser revisto", reforçou.
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