Julho Amarelo reforça combate às hepatites virais em Ji-Paraná

Para alertar a população sobre a doença, o mês é chamado de julho amarelo, porque é a cor que geralmente a pessoa fica quando a doença se manifesta (Icterícia/amarelão).

Assessoria
Publicada em 23 de julho de 2018 às 11:15
Julho Amarelo reforça combate às hepatites virais em Ji-Paraná

O dia 28 de julho é lembrado como o dia mundial de luta contra as Hepatites Virais. Para alertar a população sobre a doença, o mês é chamado de julho amarelo, porque é a cor que geralmente a pessoa fica quando a doença se manifesta (Icterícia/amarelão).

Por isso, a Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), promoverá atividades preventivas como pits stops, na Avenida Marechal Rondon, no bairro Dois de Abril, na quinta e sexta-feira pela manhã, nos dias 26 e 27 de julho.

“Além disso, faremos na sexta-feira, um plantão de testes rápidos no SAE, próximo ao Hospital Municipal, das 7 às 17 horas. A ideia é oferecer um horário alternativo para que a população faça o teste, que fica pronto em 20 minutos. Ofereceremos ainda orientações sobre a doença e exames para diagnosticar sífilis e HIV. É preciso que a pessoa leve um documento com foto e o cartão do SUS”, explicou a assistente social e diretora do Serviço de Assistência Especializada em Infecções Sexualmente Transmissíveis (SAE/IST), Poliana Borchardt.

Segundo a diretora do SAE, o objetivo das atividades é estimular a população para buscar o diagnóstico precoce e tratamento gratuito, oferecido pela Prefeitura em parceria com o Ministério da Saúde e Governo Estadual.

“A doença é grave e o quanto antes for identificada, menos danos à saúde”, ressaltou Poliana.

A Prefeitura de Ji-Paraná atende dois mil pacientes com hepatite de 17 municípios da Região Central de Rondônia. Oferece acompanhamento médico, equipe multidisciplinar e medicamentos. Em casos graves, a pessoa precisa ser encaminhada para o Centro de Medicina Tropical em Porto Velho. Se o tratamento for feito de maneira correta, o paciente continua tendo o vírus, mas não transmite a doença.

As hepatites mais comuns são A, B e C, cada uma delas é provocada por um tipo de vírus e tem diferentes formas de prevenção e tratamento. Esses vírus atacam o fígado, um dos maiores órgãos do corpo humano. A hepatite A, por exemplo, é transmitida por meio de água e alimentos contaminados. Já as hepatites B e C são transmitidas no sexo sem proteção e no compartilhamento de seringas, agulhas ou qualquer outro objeto cortante e perfurante, como alicates de unha. São doenças graves que podem provocar danos irreversíveis.

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