Justiça veta doação de usina situada em Rondônia à Bolívia; estatal devolve R$ 73 milhões à União
Trata-se da usina térmica Rio Madeira, em Porto Velho (RO), com potência de 90 megawatts, que passaria por uma reforma antes de ser doada e ter seu maquinário transportado ao território boliviano.
Uma das bondades do governo de Dilma Rousseff à Bolívia, fruto de uma portaria que formalizou ações de cooperação energética entre o Brasil e o país vizinho, foi revertida na Justiça, levando a Eletronorte a ressarcir os cofres da União em R$ 73,4 milhões.
Trata-se da usina térmica Rio Madeira, em Porto Velho (RO), com potência de 90 megawatts, que passaria por uma reforma antes de ser doada e ter seu maquinário transportado ao território boliviano.
Em 2017, dois anos depois de o governo brasileiro editar a medida provisória (MP) que criou créditos orçamentários para a recauchutagem do empreendimento (inaugurado em 1989 e desativado 20 anos depois), a juíza Diana Maria Wanderlei, da 5ª Vara Federal de Brasília, anulou o procedimento.
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Àquela altura, R$ 60 milhões já haviam sido transferidos pelo governo à Eletronorte para este fim - o valor, corrigido, teve de ser devolvido evo ao erário no ano passado. O comprovante do depósito foi juntado aos autos apenas neste mês de julho. O reembolso foi resultado de ação civil pública proposta por três advogados de Brasília que questionaram a doação da usina à Bolívia, sem qualquer contrapartida, em meio a aguda crise energética no Brasil. Eles citam que a portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) formalizou a cessão em comodato de bens considerados inservíveis para a Eletronorte, entre eles a Rio Madeira.
Na prática, afirmam, não foi isso que ocorreu. "O Brasil não apenas cedeu todo o patrimônio da usina, como também se comprometeu a reformar por inteiro os seus equipamentos, o que não caracteriza comodato, mas também não é cessão gratuita, tampouco cessão onerosa", escreveram, acusando o governo de favorecer outro país com dinheiro dos contribuintes brasileiros, em vez de priorizar os interesses nacionais no setor energético.
Capaz de suprir uma cidade de 700 mil habitantes, a usina térmica Rio Madeira foi responsável pelo abastecimento dos estados de Rondônia e Acre por duas décadas, mas, atualmente, não tem relevância no sistema elétrico. Quando o estado de Rondônia se conectou ao Sistema Interligado Nacional (SIN), passando a ser abastecido por hidrelétricas, o empreendimento foi desligado, embora ainda estivesse parcialmente apto a operar.
Mesmo assim, o alto custo de manutenção e produção fez com que os bens fossem declarados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) imprestáveis para o serviço público. A medida provisória editada por Dilma - e aprovada pelo Congresso Nacional - previa que o empreendimento fosse reestruturado para operar com gás natural, combustível farto na Bolívia. A doação foi acertada com o presidente do país, Evo Morales, durante a Cúpula da Comunidade de Estados Evo Latinoamericanos (Celac) na Venezuela, em 2011.
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Comentários
Vai assustar o cão demonha.
Esses governos do pt luiz e dilma se encantaram com o indio boliviano e o luiz dasilva deu ao indio o patrimonio Brasileiro q a petrobras tinha la e agira a dima queria dar mais usina termoeletrica e o, povo brasileiro desempregado e ferrado, la na bolivia os nossos carros e motos aqui roubados ta tudo rodando como se fossem feitos por la, e um pais de foras da lei so o pt os quer , pois e um igual ao outromou seja todos fora da lei nao ve o sr luiz preso, em curitiba e outros pt por ai afora na cadeia. Kbo pt as urnas agora vai mostrar o q o povo pensa de pt e I dio boliviano.
A usina está fora de uso. Sucata gastando muito em "manutenção". Já a doação do pré-sal, Base de Alcântara , Embraer, Eletrobras, Vale, Petrobrás, e outros mais, é escandaloso e vergonhoso.
Como se não bastasse o prejuízo milionário com a doação das plataformas da Petrobras à Bolívia, feita pelo barbudo pinguço. Esses desgraçados doando o patrimônio e o dinheiro do povo brasileiro para governos ditatoriais enquanto falta-nos educação e saúde de qualidade, etc.
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