Léo Moraes quer liderar movimento pela duplicação de toda a extensão da rodovia

Pelos estudos disponíveis até agora seriam duplicados apenas 113 dos 729 km da rodovia, no trecho entre Presidente Médici a Jaru

Assessoria/Parlamentar
Publicada em 02 de maio de 2022 às 11:37
Léo Moraes quer liderar movimento pela  duplicação de toda a extensão da rodovia

Um dos projetos mais importantes para Rondônia e aguardado com ansiedade por toda a população, a duplicação da BR-364 pode não ser o que se sonha há décadas. Os estudos feitos até agora e que vão embasar o edital para a privatização da rodovia, prevê a duplicação de apenas 113 km, no trecho entre as cidades de Presidente Médici e Jaru.

Isso corresponde a apenas 15% dos 729 km do trecho entre Vilhena e Porto Velho. Para evitar que isso aconteça, o deputado federal Léo Moraes (Pode) esteve na semana passada no Ministério da Infraestrutura, onde fez uma série de encaminhamentos pelo aumento do trecho a ser duplicado.

Por ser uma pauta comum a todos os setores representativos, Léo Moraes pretende liderar um movimento estadual com a participação da sociedade civil, do setor produtivo, logística e transportes em geral, o agro, a classe política, enfim, quer fazer uma grande mobilização para que o estudo seja alterado antes que o edital de privatização seja lançado, cujo leilão está previsto para acontecer ainda este ano.

“Existem vários pontos que viemos questionar e tentar encontrar solução. As melhorias são importantes, será um marco para o nosso Estado, mas ainda falta muito. Até porque, segundo dados do Ministério da Infraestrutura, teremos oito praças de pedágio de Porto Velho à Vilhena com um custo total de R$ 80. Teremos algumas melhorias, entre elas a duplicação de 113km em quase 800km de rodovia privatizada. É pouco demais para a nossa necessidade e realidade. A rodovia é conhecida em alguns trechos como 'Rodovia da Morte', e não é por acaso que precisamos aumentar o número de quilômetros duplicados. Isso é o mínimo!”, publicou o parlamentar em suas redes sociais após deixar o Ministério da Infraestrutura.

O projeto prevê ainda menos de 200 km de terceira faixa e as obras só terão início cinco anos depois de escolhido o vencedor do leilão. “A hora de espernear é essa, o estudo do jeito que está é inconcebível. Não podemos fingir que está tudo bem. A ideia é boa, a inciativa talvez seja a única, por envolver vultuosas somas de recursos, contudo, não vamos aceitar dessa maneira”, enfatizou.

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