Levantamento aponta estado de alerta em Porto Velho
Com índice de infestação de 1,9% o risco é médio. Foram registrados até novembro deste ano 286 casos de dengue.
O levantamento rápido de índice de infestação do Aedes aegypti (Lira) realizado pela Secretaria Municipal da Saúde indicou um aumento no índice de infestação predial, que em outubro ficou em 1,9% comparado ao mesmo período do ano de 2016 que foi de 1,7%.
A coleta foi feita pelos agentes de endemias do programa de controle da dengue da Semusa entre os dias 9 e 23 de outubro. O lira é utilizado para definir o parâmetro de risco no bairro. Quando o índice de infestação registrado é de até 0,9%, o risco é considerado baixo. Para o risco médio a porcentagem é entre 1% a 3,9% e, acima de 4% o risco é alto.
O bairro com maior índice de infestação foi o Marcos Freire na zona leste de Porto Velho com 26%. Em seguida o bairro Eldorado, zona sul, com 13,8% e Ulisses Guimarães com 13% também na zona leste.
No dia 22 de novembro a Semusa realizou uma mobilização em alusão ao dia D de combate a doença. Como parte da campanha de combate ao mosquito os agentes têm reforçado as orientações a população e porta em porta lembrando da importância de acabar com os criadouros do mosquito.
“As medidas preventivas envolvem a limpeza dos nossos quintais e também dos vizinhos. Nós verificamos que 40% dos focos são em recipientes de plástico e latas. E 26 % em pratos de plantas e caixas d’água”, informou Ismael Tenório da Costa, gerente da divisão de controle de vetores.
Dois carros de UBV (ultra baixo volume) cedidos para o município pela Agevisa, em um a parceria com o governo do estado, reforçarão a aplicação de inseticidas nas áreas com maior infestação em horários estratégicos para otimizar o serviço de combater o Aedes adulto.
Foram registrados até novembro deste ano 286 casos de dengue, 64 de chikungunya e 31 de Zika em Porto Velho.
O gerente da divisão de controle de vetores lembra que é importante evitar a automedicação. A pessoa com os sintomas da doença deve procurar o posto de saúde mais próximo. “Através das notificações podemos detectar os locais com maior número de casos e fortalecer as medidas de combate e prevenção”, alerta.
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