Líder de “revolta” contra aumento de impostos em Vilhena é acusado de vender mercadorias paraguaias e reage
Vendedor nega comercializar mercadorias do Paraguai.
Um dos organizadores da manifestação que tentou impedir a aprovação do Código Tributário na Câmara de Vilhena, o vendedor ambulante Fábio Coelho Adriano, 30 anos, foi criticado nos bastidores da votação. “Um sujeito que vende mercadorias do Paraguai nas ruas da cidade e não paga impostos ao município não tem moral pra reclamar de tributos”, disse um vereador, acrescentando: “Até pouco tempo atrás, ele tava lotado num gabinete aqui da Câmara e foi demitido”.
O site entrou em contato com Fábio, que é ativo nas redes sociais, onde usa o nome “O Vilhenense Adriano”. Ele rebateu as acusações e revelou: nascido em Cerejeiras, passou a maior parte da vida em Vilhena. “Mas fui embora daqui duas vezes e voltei. Meu último retorno foi há três anos e meio”.
Sobre as mercadorias, ele garante que eles têm nota fiscal de origem, são compradas em Minas Gerais e chegam à cidade por transportadora. “Tenho carteirinha de vendedor ambulante emitida pela prefeitura e pago R$ 35 por ano. A firma tá em nome da minha esposa, mas em situação regular”.
Fábio/Adriano diz que votou e pediu votos para a prefeita Rosani Donadon (PMDB) em avaliou a gestão dela: “Não tá tão ruim quanto as pessoas dizem. Mas num momento de crise como esse, não achei certo ela aumentar impostos”.
Sobre a demissão do cargo comissionado que ocupava na Câmara, o comerciante explica: “Fizeram uma denúncia de crime ambiental e eu fui ao local com o carro da Câmara. Comprovei que estavam queimando pneus e até lixo doméstico e denunciei. Mas acabei exonerado. E não quero mais saber de cargo comissionado”, garantiu.
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