Mães denunciam risco para crianças transportadas em ônibus caindo aos pedaços
Imagens mostram galões de combustível a bordo e arame segurando porta.
Duas moradoras da Linha 135, que fica numa área rural a cerca de 8 km da zona urbana de Vilhena, procuraram a redação do FOLHA DO SUL ON LINE, na tarde desta sexta-feira, 18, para denunciar as condições precárias dos ônibus escolares que transportam crianças daquela localidade até a cidade.
Rose Lima, 45, e Maria Aparecida Gomes Miranda, 42, são mães de 8 estudantes, e fizeram questão de fotografar o estado do coletivo que traz os filhos delas para estudar em Vilhena. Segundo as duas, os veículos são mal conservados, têm portas amarradas com arame e trafegam superlotados.
As denunciantes dizem que, embora os ônibus tenham monitores a bordo (“mas nem sempre”, ressalta uma delas), as crianças são deixadas sozinhas num “ponto” para fazer a baldeação de um carro para outro. O local, porém, não tem cobertura e os alunos ficam expostos a sol e chuva.
Ambas as mulheres dizem que pretendem acionar o Ministério Público para que este problema, que perdura desde o ano passado, seja resolvido. “Tem criança que viaja sentado na porta de um ônibus caindo aos pedaços e transportando galões de combustível. Além do desconforto, eles estão enfrentando riscos para freqüentarem a escola. E isso é um absurdo”, desabafou Rose, acrescentando que muitos estudantes viajam sentados no chão.
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