Magistrados debatem inteligência artificial como ferramenta nos Juizados Especiais, e RO foi destaque

A utilização da inteligência artificial permite evitar nosso trabalho em tarefas repetitivas e direcionar nosso esforço para aquilo que é mais complexo e importante.

Assessoria de Comunicação Institucional Com informações do TJSC
Publicada em 18 de junho de 2019 às 11:42
Magistrados debatem inteligência artificial como ferramenta nos Juizados Especiais, e RO foi destaque

Com o crescimento das ações nos Juizados Especiais de todo o Brasil, vários projetos para aumentar a eficiência são desenvolvidos em diferentes regiões do país. O que todos têm em comum é a utilização das novas tecnologias, como o Sinapses, programa de inteligência artificial do Tribunal de Justiça de Rondônia, hoje adotado pelo Conselho Nacional de Justiça. A apresentação da juíza auxiliar da presidência do TJRO, Euma Tourinho (clique aqui para acessar), sobre o tema durante o 45º Fórum Nacional dos Juizados Especiais (Fonaje), foi destaque no evento na última quinta-feira (13), na sede do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Ao fazer uma retrospectiva sobre a evolução do Sinapses, cujo nome foi pensado pelos analistas do TJRO em alusão ao processo cognitivo humano e em função da similaridade às tecnologias que fazem uso de redes neurais artificiais no processo de aprendizagem e predição, a juíza Euma Tourinho lembrou que, quando o assunto ainda nem estava em evidência como hoje, o presidente da Instituição, Walter Waltenberg, já defendia, em matéria do Conjur, a unificação do processo judicial e o uso da Inteligência Artificial como solução para a morosidade processual.

Desenvolvido para melhorar o desempenho e reduzir os erros em procedimentos-padrões, no Sinapses, segundo a juíza Euma Tourinho, a alimentação do banco de dados é muito importante, pois nisto consiste a simulação à inteligência humana, que passo a passo evolui conforme o que se aprende ou assimila.

"O processo judicial precisava desta resposta. A utilização da inteligência artificial permite evitar nosso trabalho em tarefas repetitivas e direcionar nosso esforço para aquilo que é mais complexo e importante. Isso acontece pelo grande volume de processos e casos que se repetem. Assim, o nosso sistema consiste em automatizar as tarefas repetitivas, podendo ser aplicado em qualquer área além da judiciária, como a administrativa e fiscal entre outras", disse a magistrada.

Juiz online

O juiz Johnny Gustavo Clemes, também do Poder Judiciário de Rondônia, foi outro destaque na programação do Fonaje, que participou da mesa “Juiz online”.

Johnny Clemes também apresentou no evento um vídeo sobre a Justiça Rápida Itinerante Fluvial (Clique aqui para ver), e sua importância para a garantia de direitos às comunidades ribeirinhas.

O evento foi organizado pela Coordenadoria Estadual do Sistema de Juizados Especiais e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Cojepemec) de SC.

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