Magistrados ligados a execução penal acompanharam inauguração de presídio

O presídio foi construído com recursos do Ministério da Justiça com contrapartida do estado.

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 18 de junho de 2019 às 11:35
Magistrados ligados a execução penal acompanharam inauguração de presídio

Uma antiga reinvindicação da área de execução penal do Poder Judiciário, a Penitenciária Estadual Jorge Thiago Aguiar Afonso, entregue pelo governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, em solenidade na sexta-feira (14), em Porto Velho, fecha um ciclo iniciado em 2008, quando a antiga comissão de monitoramento de presídios pleiteou, junto ao Departamento Penitenciário Nacional, uma expansão no sistema carcerário devido ao déficit de vagas em Rondônia, já naquela época.

Mais de dez anos depois os juízes da área acompanharam a inauguração da unidade, garantida graças aos recursos disponibilizados em 2014, quando o próprio Marcos Rocha era secretário de Justiça do Estado. O presídio foi construído com recursos do Ministério da Justiça com contrapartida do estado.

Para o presidente do GMF, Grupo de Monitoramento de Presídios, juiz Sérgio William Domingues Teixeira, com mais 603 vagas se reduz esse déficit e torna o sistema mais viável. “Com menos lotação, você tem o controle do preso, o controle da unidade; é um novo alento para a recuperação social do apenado em Rondônia, disse.

Ao todo são 48 celas, seis delas são individuais e seis para pessoas com deficiência. O novo presídio tem câmeras de monitoramento e controle aéreo, além de quatro salas de aula, biblioteca, sala de informática, ala para dependentes químicos, parlatório, espaço para visita das famílias, consultório odontológico, consultório médico e enfermaria.

Estiveram, também, presentes na inauguração os magistrados da Vepema-Vara de Penas Alternativas, Kerley Alcântara, e VEP-Vara das Execuções Penais, Bruno Darwich, que destacou, também, outro aspecto que considera importante. “Se por um lado o novo presídio traz um alento para o déficit, por outro reforça a concepção de que as causas da criminalidade estão sendo pouco tratadas pela sociedade. De que adianta inaugurar mais e mais presídios se a sociedade não refletir essa situação?”, questionou Bruno Darwich.

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