Mais de 17 metros cúbicos de madeira ilegal são aprendidos na Terra Indígena Uru-eu-wau-wau
Para se ter ideia do tamanho do delito, se fosse uma carga de mogno africano, esse montante valeria em média 42 mil reais - sem contar a castanheira, que tem seu corte proibido desde 1994.
Após denúncias de indígenas de que estavam ouvindo invasores em suas terras, a ONG Kanindé em conjunto com a FUNAI Ji-Paraná, o Batalhão da Polícia Ambiental e a Associação Jupaú realizaram ontem uma operação contra madereiros ilegais. Através de uma fazenda na zona rural do município de Governador Jorge Teixeira foi encontrada uma trilha que seguia para dentro da Terra Indígena. Neste caminho foram descobertos vários focos com lascas e madeira serrada, além de uma castanheira com mais de vinte metros que havia sido derrubada. No total, foram aprendidos mais de 17 metros cúbicos de madeira de essência não identificada. Para se ter ideia do tamanho do delito, se fosse uma carga de mogno africano, esse montante valeria em média 42 mil reais - sem contar a castanheira, que tem seu corte proibido desde 1994. Vizinhos da região afirmaram que a extração ilegal foi realizada por um fazendeiro da área, que agora será notificado pela Polícia Federal. A coordenadora geral da Kanindé, Ivaneide Bandeira fala sobre a operação: "Foi muito importante ter sido realizada em conjunto porque isso fortalece a luta na defesa do meio ambiente e a terra dos Uru-eu-wau-wau é uma das áreas mais importantes do Estado em questão de biodiversidade, mas que está sendo destruida há anos".
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