Mais de 6 mil profissionais são capacitados pelos cursos oferecidos pelo Núcleo de Educação Permanente do HB

A unidade, classificada pelo Ministério da Saúde como hospital de grande porte, é referência no atendimento de alta complexidade em Rondônia.

Texto: Zacarias Pena Verde Fotos: Ítalo Ricardo
Publicada em 25 de maio de 2018 às 16:56
Mais de 6 mil profissionais são capacitados pelos cursos oferecidos pelo Núcleo de Educação Permanente do HB

Curso atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso método canguru

Mais de seis mil profissionais de saúde foram capacitados em cursos oferecidos pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Hospital de Base Ary Pinheiro (HB), em Porto Velho. A unidade, classificada pelo Ministério da Saúde como hospital de grande porte, é referência no atendimento de alta complexidade em Rondônia.

De acordo com dados do setor de estatísticas da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), foram capacitados somente em 2017, 4.039 profissionais. O estudo aponta que de janeiro a maio deste ano, o NEP contribuiu com o desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional de 2.049 servidores, totalizando 6.088 capacitações.

O Núcleo de Educação Permanente (NEP) constitui um espaço privilegiado pelo seu potencial  em  agregar  formação  científica,  valorização profissional e construção de saberes, avalia a secretária adjunta de Saúde, Maria do Socorro Rodrigues.

De acordo com Maria do Socorro, o NEP vem sendo implementado nas dependências do Hospital de Base Ary Pinheiro (HB),  desde março de 2014. O NEP atualmente tem como coordenadora a enfermeira Patrícia Oliveira da Silva Queiroz.

ROBÔS SÃO DESTAQUES

O Núcleo de Educação Permanente do Hospital de Base Ary Pinheiro recebeu em outubro do ano passado, quatro robôs com aparência humana para serem utilizados no treinamento de médicos, enfermeiros, técnicos e fisioterapeutas que atuam na área intensivista do hospital.

Os profissionais receberam orientações sobre técnicas e protocolos para atendimento no Suporte Avançado de Vida. O robô com aparência de uma criança recém-nascida foi usado para treinamento na área de neonatologia. O robô que se assemelha a uma criança foi utilizado para o suporte técnico na área de pediatria, em especial na oncopediatria do Hospital de Base (HB), relata a secretária adjunta Maria do Socorro Rodrigues.

Durante o curso, um robô, com placenta, cordão umbilical, vai ser usado no treinamento de profissionais no Centro Obstétrico do HB. Uma revolução no treinamento, explica o diretor-geral. O quarto robô é o mais moderno. Com aparência de um adulto, ele responde as estímulos como: aferição de pressão arterial, batimento cardíaco – simulando uma ventilação mecânica e monitoramento. Trata-se de uma ferramenta moderna, que ajudará muito na capacitação dos profissionais que atuam na chamada “hora de ouro”, afirma a secretária.

O robôs foram adquiridos pelo governo de Rondônia, por meio da parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo, referência em alta complexidade na América Latina.

De acordo com Maria do Socorro, toda rede estadual de saúde de Rondônia passou por uma consultoria de quase dois anos, realizada por técnicos do Hospital Alemão. Ainda em outubro, será apresentado o relatório final com todas as avaliações. A estratégia faz parte do programa de melhoria dos protocolos de saúde implantado pelo governo de Rondônia. “Um avanço em se tratando de saúde pública e Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma a secretária.

Curso para determinação de morte encefálica

As técnicas são usadas no atendimento de pessoas com traumas, politrauma, parada cardiorrespiratória, suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC), infartos, na chamada “hora de ouro”, onde o atendimento recebido amplia as chances de sobrevivência e diminuem os riscos de sequelas no paciente.

Um dos equipamentos, um robô de corpo inteiro, é ideal para treinamentos para estabilizar pacientes. De acordo com Nilson Paniágua, sua estrutura permite treinamento de massagens torácicas e respiração artificial, tecnicamente chamada de ventilação mecânica. Algumas das características são a obstrução de vias aéreas natural, mandíbula móvel, elevação do tórax com insuflações, entre outras.

De acordo com Patrícia Oliveira da Silva Queiroz, em 2017 o NEP HBAP ofertou 5.176 vagas em atividades educativas, com uma diversidade de temáticas. Deste total, foram preenchidas 4.039 vagas. Participaram destas ações servidores, estudantes e comunidade.  Além disso, fomentou a autonomia e a responsabilização dos profissionais, bem como ampliação do seu compromisso com a missão institucional e com os resultados em saúde, diz Patrícia.

O NEP no desenvolvimento de suas atividades educativas conta com o apoio da alta liderança, demais gerentes e coordenadores do HBAP, além de outras instituições parceiras, bem como da Sesau.

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