Mais um crime de Jair Messias
O colunista Eric Nepomuceno fez referência à decisão que liberou a exploração de madeiras em terras indígenas. "Uma vez criminoso, criminoso até o fim", disse
(Foto: Divulgação (Cimi)
Seria o apagar das luzes do pior governo e do pior e mais abjeto presidente da história da República. Mas nesta sexta-feira, 16 de dezembro, Jair Messias tornou a dar mostras de sua determinação irremediável de arrebentar até o fim o país que já está destroçado. Num ato que só se justifica pela soma de sua sanha devastadora, de sua índole radicalmente criminosa e de seu desequilíbrio cada vez mais acentuado, ele assinou uma instrução normativa permitindo que não indígenas explorem madeira em terras indígenas.
Determina, é verdade, que isso poderá acontecer quando os tais brancos – leia-se: bandoleiros e contrabandistas, muitas vezes arregimentados por empresas de porte e peso – integrem 50% de grupos com indígenas.
Ora, em seus quatro anos na presidência Jair Messias viu como bandoleiros incentivados por ele e pelo seu governo, principalmente durante a presença de um perigo chamado Ricardo Salles no cargo de ministro do Meio-Ambiente, manipularam grupos indígenas a troco de dinheiro, bebidas e drogas para participarem de ações criminosas contra seus congêneres.
Nada mais fácil que reunir meia dúzia deles para formar os tais 50% ao lado – e debaixo do domínio – de criminosos.
Essa iniciativa tem data para começar: 14 de janeiro de 2023. Pura provocação, pura mostra da incivilidade do Genocida. Claro está que Lula vai revogar esse crime assim que assumir. Jair Messias tomou essa decisão para agradar a parte mais reacionária do tal agronegócio, e para animar os madeireiros criminosos que seu governo tanto protegeu. A medida, porém, é clara e palpavelmente um novo atropelo do que está na Constituição.
Qual será a intenção e o prazer de Jair Messias e dos cúmplices que ele instalou no comando do IBAMA e da FUNAI em adotar semelhante absurdo?
Agradar empresários destroçadores, claro. Mas isso seria pouco para justificar o que ele fez.
Espicaçar Lula e o governo que começa daqui a pouco? Claro que sim. Mas, de novo, é pouco para justificar semelhante atropelo.
Para quem não se lembra, convém recordar um trechinho do hino do Flamengo (não, não, sou torcedor do Fluminense, é apenas uso da expressão): “Uma vez Flamengo, Flamengo até o fim.”
No caso de Jair Messias, aí está: uma vez abjeto, abjeto até o fim. E uma vez criminoso, criminoso até o fim.
E depois ainda deixa escapar que tem medo de ser preso. Que coisa...
Eric Nepomuceno
Eric Nepomuceno é jornalista e escritor
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Comentários
Excelente matéria! Caso alguém se empenhasse em relatar todos os crimes que Bolsonaro cometeu nos últimos 4 anos, escreveria um livro de 500 páginas. Eu compraria um para presentear o comentarista Wilson Lopes. E recomendaria para ele ler com atenção, e depois emprestar para o pior senador do Brasil, o tal do marquinhos rogério.
Sr. Wilson Lopes! Sua foto ao lado do baba-ovo do genocida, demonstra quão minúsculo é seu cérebro. Tivesses ficado calado, não terias mostrado ao mundo sua triste ignorância.
Que pena que não foi feito antes, seria uma oportunidade para os indígenas tirar proveito de forma legal de suas riquezas. Com isso eles teriam mais independência financeira e poderia aplicar os recursos da maneira que eles bem entender e não mais ficariam dependente das migalhas que o governo passa para eles continuarem na miséria.
E lógico que esse absurdo será revogada assim que o novo Governo tomar posse!
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