Marcito garante medicação para tratamento da Covid e comércio aberto

Porém, essa medicação deve ser distribuída com critérios médicos por que são remédios controlados pelo Governo Federal

Decom Ji-Paraná
Publicada em 26 de agosto de 2020 às 12:47
Marcito garante medicação para tratamento da Covid e comércio aberto

 “Temos mais de 80 mil comprimidos de ivermectina, Difosfato de Cloroquina, vitamina D, Azitromicina, sulfato de hidroxicloroquina, e Sulfato de Zinco. Toda essa medicação está a disposição da população de Ji-Paraná nas duas Farmácias Básicas do Município. Porém, essa medicação deve ser distribuída com critérios médicos por que são remédios controlados pelo Governo Federal”.

A afirmação é do Prefeito de Ji-Paraná, Marcito Pinto (PDT), durante pronunciamento gravado hoje (26) para as redes sociais, onde explicou as pessoas que para ter acesso aos remédios para o tratamento precoce da Covid-19 devem procurar qualquer um dos postos de saúde e passar pela avaliação médica para receber a medicação. O médico irá realizar a consulta e fará a prescrição médica levando em consideração os sintomas e o estado clínico do paciente, orientando sobre as dosagens e a quantidade de comprimidos a serem fornecidos.

Conforme Marcito, foram adquiridos aproximadamente R$ 900 mil em medicamentos, recursos destinados ao município de Ji-Paraná pelo Governo Federal, através da portaria 1666/2020. Os  valores na ordem de R$ 10 milhões, foram depositados para o município recentemente, e já estão sendo aplicados em diversas áreas da saúde, sendo uma delas a assistência farmacêutica.

Marcito informou que até o final desta semana, outros dois pregões eletrônicos para aquisição de mais lotes de medicamentos serão finalizados. Nestes dois pregões devem ser adquiridos mais 300 mil comprimidos de sulfato de hidroxicloroquina, Vitamina-D, Sulfato de Zinco e ivermectina. “Por tanto, a população pode ficar despreocupada que não haverá desabastecimento”, afirmou.

Flexibilização para o Comércio - Outro assunto abordado pelo Prefeito Marcito é quanto a manutenção do decreto municipal que prevê a flexibilização das atividades comerciais e empresariais na cidade. O Prefeito ressaltou que o próprio relatório emitido pelo Comando Unificado do SCI do Governo do Estado mostra que Ji-Paraná possui números melhores que as outras cidades e que não irá aguardar sete dias para que o Governo do Estado faça uma nova reclassificação da cidade.

“Ji-Paraná tem uma das maiores taxas de cura de Covid dentre os maiores municípios do Estado, nossa taxa de cura é 88%. Nossa taxa de contágio é baixa, quando comparados aos outros municípios, ela está na casa de 1, 141%. Por isso, sou contra os critérios estabelecidos pelo Governo do Estado para a reclassificação da nossa cidade. Além disto, é extremamente injusto com o comércio ji-paranaense, uma vez que todos estão cumprindo rigorosamente todas as medidas previstas no Sistema de Distanciamento Social e Controle para Enfrentamento à Covid-19”, explicou Marcito.

Sobre a disponibilidade de Leitos de UTIs para o Hospital Municipal, Marcito ressaltou que é uma obrigação Constitucional do Governo do Estado e que o município está disposto a contribuir. 

“Cerca de 60% da demanda hospitalar de Ji-Paraná é de pacientes de outras 17 cidades, o que causa um grande desgaste administrativo e financeiro para a Prefeitura, desgaste dos servidores que precisam atender uma demanda enorme de pacientes, desgaste para os pacientes que demoram a ser atendidos. Toda essa situação já é de conhecimento de todos os entes políticos. Tenho certeza que o Governo do Estado irá fazer a parte dele e a prefeitura está disposta a ajudar. A cada real que o Estado investir nas UTIs de Ji-Paraná, a prefeitura investe o mesmo valor. Essa proposta já foi colocada para o Estado antes da Pandemia. O que queremos do Governo do Estado é uma contrapartida com os médicos intensivistas. Inclusive, a prefeitura ajuda a pagar metade dos salários dos médicos. O que não podemos é arcar sozinhos com uma obrigação que é do Governo do Estado. Nós ji-paranaenses estamos tratando da saúde de outros 17 municípios e a maior parte da conta está sendo paga pelos recursos municipais”, concluiu.

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