Médico Formado no Exterior vem à Rondônia apoiar ação do governo na contratação emergencial para enfrentamento da pandemia
Segundo o ativista, trata-se de uma ação que não é inédita no mundo, apesar de Rondônia estar na vanguarda no Brasil com relação a atitude, e que neste momento se faz necessária dada a carência de médicos no enfrentamento da grave crise causada pela pandemia
Porto Velho, RO - Defensor das causas relativas a mudanças no sistema de revalidação de diplomas de médicos brasileiros formados no exterior, com experiência no debate do assunto em diversas discussões e fóruns, Flávio Lima Barreto está em Rondônia esta semana avaliando e endossando a ação do governo do Estado em contratar de forma emergencial e temporária profissionais de Medicina sem a exigência da revalidação dos diplomas.
Segundo o ativista, trata-se de uma ação que não é inédita no mundo, apesar de Rondônia estar na vanguarda no Brasil com relação a atitude, e que neste momento se faz necessária dada a carência de médicos no enfrentamento da grave crise causada pela pandemia. “Falamos aqui de uma situação excepcional, que justifica o ato”, pondera o médico.
Ele garante que ações do gênero foram praticadas na Inglaterra, “onde 36% dos médicos que estão na ativa são formados fora do país, assim como nos Estados Unidos, onde o percentual alcança 22%”, explica. Fechando o raciocínio ele afirma que “neste caso, o governo de Rondônia não está inventando a roda, mas adotando um modelo que deu certo em lugares onde o padrão de exigência em tais quesitos é muito elevado”.
Segundo Barreto, a aplicabilidade da lei aprovada em Rondônia “não é um vilipêndio à Medicina, mas sim uma esperança para a população que terá mais possibilidades de atendimento neste momento difícil, onde há carência quantitativa de profissionais médicos”.
Ele defende também uma mudança de critérios no sistema de revalidação, que deveria servir “como um filtro profissional inclusivo e não excludente, como ocorre atualmente”, e que da forma como é causa um prejuízo para o país. “Estamos perdendo capital profissional, e é preciso traçar um novo panorama, pois isso afeta a qualidade dos serviços prestados à população, que poderia ter melhoria no padrão de saúde em vários níveis”.
Flávio Lima Barreto destacou a “coragem e senso de compromisso do governo de Rondônia e da Assembleia Legislativa com a medida, que neste grave momento se apresenta como uma medida de impacto no enfrentamento da pandemia.
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Comentários
É tudo muito engraçado. Na época do governo do PT vinha "médicos" de Cuba tirar vagas de nossos cidadãos brasileiros aqui e não havia problema algum. Os Conselhos de Medicina não esperneavam nem faziam nada. Agora por pura hipocrisia e para beneficiar donos de escolas particulares (máfia), cria-se todo esse cenário de contrariedade a vinda de médicos formados no exterior. Pura hipocrisia e favorecimento às faculdades particulares, cujo nível de ensino é pior ou semelhante ao praticado no exterior.
é curioso ouvir este médico fazer comparativo com a formação de medicos; relacionando médicos formados na alemanha, estados unidos. ele só nao falou dos criterios que são utilizados na formação dos médicos daqueles paises. como pode contratar um profissional sem as minimas condições de clinica médica? Porque o governo não faz uma prova avaliativa temporaria para ver se este "profissionais" estão aptos a clinicarem? como pode querer colocar a vida de um ser humano nas mãos de uma pessoa que sabemos; que muitas faculdades da america latina deixa muito a desejar na formação de médico.
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