Mesa redonda discute memória no espaço dos 40 anos do TJRO, no shopping
História, preservação e cultura foram temas do evento
O espaço do Tribunal de Justiça comemorativo dos 40 anos do Poder Judiciário de Rondônia, no Porto Velho Shopping, ganhou, nesta quarta-feira, uma reflexão a mais sobre a memória na mesa redonda “História, preservação e cultura”, com a participação da reitora da Universidade Federal de Rondônia, Marcele Pereira, do doutor em educação, José Dettoni, e do poeta Elizeu Braga, com a mediação do ator e servidor do TJRO, Almício Fernandes.
Ao abrir o evento, o mediador agradeceu à disposição dos convidados em discutir o tema, num momento tão marcante para a instituição, que tem um Centro de Documentação Histórica, com registros importantes para a história e à memória do Estado, sob a perspectiva dos processos.
Marcele Pereira, que é doutora em sociomuseologia e patrimônio, elogiou a iniciativa do Tribunal em se mostrar para a comunidade abrindo a comemoração dos 40 anos em ações de interação com a população, pois, para ela, a história se faz por múltiplas vozes.
“Faltam espaços adequados para narrar as diversas vozes e as diversas trajetórias que o nosso estado já percorreu até chegar aqui”, destacou. A reitora ainda provocou: “A partir desses diferentes olhares, que história, que memória, que preservação podemos fazer?”, ao se referir às comunidades tradicionais, por exemplo, com ricas histórias, patrimônio pujante e muitas vezes negligenciadas sob o ponto de vista da memória.
Já o professor aposentado e ex-reitor da Unir, José Dettoni, refletiu as dimensões do tempo na cultura, e o quanto o passado está impresso no presente e é importante para projetar o futuro. “Nós somos o passado agora, somos o passado que continua e todo o nosso passado está em nós. Todo o nosso ontem está no hoje. Portanto, desprezar a dimensão histórica do passado é desprezar-se”, sentenciou.
Já o poeta Elizeu Braga coletou na poesia de artista da terra a memória que a arte evoca de fatos, aspectos culturais e características locais. Recitou, ainda, “Mormaço”, poesia de sua autoria que resgata com versos e ritmo o próprio movimento da locomotiva da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, marco histórico de nosso Estado. O recorte crítico do artista trouxe, também, uma reflexão sobre a “palavra”, que em guarani é a mesma usada para alma. “A palavra tem força, é o que temos, a palavra da gente”, reforçou.
A plateia presente ao evento também pôde participar, porém, ao invés de perguntas, como proposto, as intervenções foram de agradecimento pelas manifestações tão agregadoras e oportunas. Ao final, os convidados e participantes receberam certificado da Escola da Magistratura de Rondônia.
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