Os habitantes de cidades do Mato Grosso como a capital Cuiabá, Sinop, Lucas do Rio Verde, Água Boa, Alta Floresta, Barra do Garças, Guarantã do Norte, Rondonópolis, Vila Bela da Santíssima Trindade, Aripuanã e Juína terão visão privilegiada do eclipse parcial do Sol, que ocorrerá no próximo 2 de julho, a partir das 15 horas.

A confirmação é da professora Telma Cenira Couto da Silva, doutora em astronomia pela Universidade de São Paulo (USP). Segundo a astrônoma, o eclipse solar poderá ser visto no final da tarde, em quase todo o país, porém, o Sol irá se pôr antes, em muitas regiões.

Na América do Sul, o eclípse será total apenas em uma pequena região do Chile e da Argentina. “Num eclipse solar a Lua – na fase nova – posiciona-se entre a Terra e o Sol produzindo uma sombra numa pequena faixa da superfície terrestre ao obstruir a passagem da luz solar. Isso só ocorre quando há um alinhamento (ou quase) entre a Terra, a Lua e o Sol. De uma maneira geral, quanto mais próximo à faixa estreita em que acontecerá o eclipse solar total (passa, por exemplo, numa pequena área do Chile), maior será a fração da superfície solar que ficará encoberta pela Lua, e, quanto mais a oeste a cidade estiver localizada, maior será o intervalo de tempo em que ele poderá ser observado”; esclareceu Silva.

Para quem pretende acompanhar o fenômeno, vale citar que a observação depende das condições climáticas do dia. O próximo eclipse solar, que também será parcial, poderá ser visto no Brasil em 14 de dezembro de 2020. Neste, os estados da região Sul terão uma melhor visibilidade.