Mosquini faz alerta durante o 1º Fórum de Deputados Estaduais da Amazônia Legal, se não resolvermos a regularidade ambiental, enfrentaremos uma grande crise em 2026

O deputado Lúcio Mosquini foi um dos palestrantes e abordou questões cruciais

Fonte: Assessoria/Parlamentar - Publicada em 19 de junho de 2024 às 09:02

Aconteceu ontem em Brasília  o 1º Fórum de Deputados e Deputadas Estaduais da Amazônia Legal, realizado no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados. 

O evento, promovido pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE) e pelo Parlamento Amazônico, reuniu parlamentares e representantes estaduais e federais para debater projetos com foco nas questões ambientais e de desenvolvimento da região. 

O deputado Lúcio Mosquini foi um dos palestrantes e abordou questões cruciais. Primeiro, ele destacou a necessidade de fortalecer o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), e incentivou a terceirização de serviços, como o georreferenciamento. “Isso é fundamental para garantir a regularização fundiária”.

Além disso, o deputado enfatizou o corredor ecológico. Segundo o Código Ambiental Brasileiro, áreas desmatadas devem ser reflorestadas, inclusive nas proximidades de residências e currais. O corredor ecológico propõe reflorestar áreas desmatadas próximas a matas existentes nas propriedades. Mosquini disse que nos países europeus o modelo já é utilizado com muito sucesso.

Um dado alarmante: em Rondônia, apenas 14% das 155.000 propriedades têm documentação regularizada. Se essa situação não for corrigida até 2026, o estado enfrentará uma crise econômica sem precedente, pois os produtores rurais terão dificuldade em vender gado, leite e outros produtos. 

Mosquini disse que sua fala é um grito por socorro. “ Nós precisamos acordar, parece que estamos sendo engolidos por uma areia movediça e ninguém fala nada, o parlamento está inerte. A regularização fundiária e ambiental andam juntas. Esse tema é crucial para o desenvolvimento sustentável da região, em 2026, ou seja daqui 18 meses o produtor rural que não tiver sua propriedade regularizada não conseguirá mais vender seu bezerro e nem seu leite”, alertou o deputado.

Mosquini faz alerta durante o 1º Fórum de Deputados Estaduais da Amazônia Legal, se não resolvermos a regularidade ambiental, enfrentaremos uma grande crise em 2026

O deputado Lúcio Mosquini foi um dos palestrantes e abordou questões cruciais

Assessoria/Parlamentar
Publicada em 19 de junho de 2024 às 09:02

Aconteceu ontem em Brasília  o 1º Fórum de Deputados e Deputadas Estaduais da Amazônia Legal, realizado no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados. 

O evento, promovido pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE) e pelo Parlamento Amazônico, reuniu parlamentares e representantes estaduais e federais para debater projetos com foco nas questões ambientais e de desenvolvimento da região. 

O deputado Lúcio Mosquini foi um dos palestrantes e abordou questões cruciais. Primeiro, ele destacou a necessidade de fortalecer o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), e incentivou a terceirização de serviços, como o georreferenciamento. “Isso é fundamental para garantir a regularização fundiária”.

Além disso, o deputado enfatizou o corredor ecológico. Segundo o Código Ambiental Brasileiro, áreas desmatadas devem ser reflorestadas, inclusive nas proximidades de residências e currais. O corredor ecológico propõe reflorestar áreas desmatadas próximas a matas existentes nas propriedades. Mosquini disse que nos países europeus o modelo já é utilizado com muito sucesso.

Um dado alarmante: em Rondônia, apenas 14% das 155.000 propriedades têm documentação regularizada. Se essa situação não for corrigida até 2026, o estado enfrentará uma crise econômica sem precedente, pois os produtores rurais terão dificuldade em vender gado, leite e outros produtos. 

Mosquini disse que sua fala é um grito por socorro. “ Nós precisamos acordar, parece que estamos sendo engolidos por uma areia movediça e ninguém fala nada, o parlamento está inerte. A regularização fundiária e ambiental andam juntas. Esse tema é crucial para o desenvolvimento sustentável da região, em 2026, ou seja daqui 18 meses o produtor rural que não tiver sua propriedade regularizada não conseguirá mais vender seu bezerro e nem seu leite”, alertou o deputado.

Comentários

  • 1
    image
    Bento Arruda 20/06/2024

    CERTISSIMO DEPUTADO, LUCIO MOSQUINI - CERTO TAMBÉM O SR. GILSON SOARES QUE FEZ UM EXCELENTE COMENTÁRIO. MAS ENQUANTO NOS TIVERMOS A SRA. MARINA SILVA NA GESTÃO DO MEIO AMBIENTE NADA VAI ACONTECER ELA E SUAS ONGS DEVASTDORAS.

  • 2
    image
    Gilson Soares 20/06/2024

    Concordo com Vossa Excelência, porém defendo que aqueles que se encontram em áreas indígenas demarcadas e de APP devem ser retirados imediatamente e se possível punidos. Chega de jeitinhos neste país com negligências na natureza. Eis o exemplo do Rio Grande do Sul.

Envie seu Comentário

 
NetBet

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook