MP obtém condenação de Maximiliano Munhoz e outros dois réus em Júri em Cerejeiras, com atuação da Promotoria da Comarca e do NAJ (Núcleo de Apoio ao Júri)

Os jurados acolheram a denúncia do MP de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima e para garantir o transporte de potentes armas

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Publicada em 30 de novembro de 2022 às 10:00
MP obtém condenação de Maximiliano Munhoz e outros dois réus em Júri em Cerejeiras, com atuação da Promotoria da Comarca e do NAJ (Núcleo de Apoio ao Júri)

O julgamento começou na manhã da última terça-feira (29) e terminou 2 horas da madrugada desta quarta-feira (30). Os réus foram condenados pela morte a tiros de um Cabo da Polícia Militar, ocorrido em Pimenteiras do Oeste, na tarde de 28 de junho de 2003.

Os jurados acolheram a denúncia do MP de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima e para garantir o transporte de potentes armas.

Os réus integravam uma quadrilha de tráfico internacional de drogas liderada por Maximiliano Munhoz Dorado (Max) e transportavam várias armas naquele momento.

“Max” foi condenado a 17 anos de prisão, e Manoel Lobo Maia (Lobo) e Genivaldo Bezerra foram sentenciados a 16 anos e 4 meses cada um.

O Cabo Edvilson fazia patrulhamento de rotina com um soldado e ambos abordaram um grupo que colocava caixas em uma embarcação. No momento em que o Cabo foi olhar a mercadoria, levou dois tiros calibre 9mm no tórax, e o outro policial foi rendido.

Após o matarem, os réus deram rajadas de fuzil para o alto e incendiaram a caminhonete que usavam em via pública.

O inquérito foi arquivado em 2010, a pedido do MP, que em 2015 solicitou seu desarquivamento para a continuidade das investigações, o que resultou no júri desta semana.

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