MP obtém prisão de terapeuta ocupacional acusado de abuso sexual contra crianças na APAE em Buritis

O envolvido já passou pela audiência de custódia. Inicialmente, o período da detenção é de 30 dias, que serão cumpridos no presídio de Buritis

Brasil 61
Publicada em 29 de maio de 2023 às 09:19
MP obtém prisão de terapeuta ocupacional acusado de abuso sexual contra crianças na APAE em Buritis

O Ministério Público, por meio da Promotora de Justiça Elba Souza de Albuquerque e Silva Chiapetta, obteve a prisão temporária de um terapeuta ocupacional, de 27 anos, que trabalhava na APAE em Buritis, sob a acusação de ter abusado sexualmente de 2 crianças com transtorno do espectro autista.

Ao tomar conhecimento dos fatos, a Promotora de Justiça pediu a prisão do acusado, que foi cumprida pela Polícia Civil na última sexta-feira (26/5). O envolvido já passou pela audiência de custódia. Inicialmente, o período da detenção é de 30 dias, que serão cumpridos no presídio de Buritis.

A integrante do MP relatou que o ocorrido chegou ao MP por meio do Conselho Tutelar, que recebeu a primeira denúncia da direção da APAE, procurada por uma das mães, após perceber mudanças no comportamento do filho, de 7 anos e ouvir dele os abusos praticados pelo terapeuta ocupacional. A segunda denúncia também chegou ao Conselho, por meio da mãe do outro menino, de 5 anos, relatando a mesma situação.

A partir das denúncias, no âmbito criminal, ajuizaram-se as Ações Cautelares de Produção Antecipada de Prova, na modalidade de Depoimento Especial das vítimas, que culminaram com o pedido de prisão temporária do funcionário. O pedido foi fomentado ainda no relatório feito pelo Núcleo de Atendimento Psicossocial do Município, que fez a apuração dos fatos presencialmente nas residências das vítimas.

A Promotora de Justiça Elba Souza de Albuquerque e Silva Chiapetta enfatizou que a prisão temporária é importante para que a polícia e o Ministério Público possam prosseguir com as investigações, sem nenhum tipo de interferência. Ela destacou ainda que se houver outras possíveis vítimas, os pais ou responsáveis devem formalizar as denúncias no Conselho Tutelar, na delegacia de polícia ou no MP.

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