Mulher acusada de fraudar o INSS é condenada a oito anos em regime fechado
Decisão da Justiça Federal tem base em denúncia do MPF no Amapá feita no início de 2018.
Imagem: Secom/PGR
Após denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no Amapá (AP), a Justiça condenou Celina dos Santos Chagas a 8 anos e 5 meses de prisão, em regime fechado, por fraude ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A sentença, publicada em 18 de julho, leva em conta os crimes de estelionato e associação criminosa. Celina está presa preventivamente desde novembro de 2017. A prisão ocorreu em fase da operação Anagrama.
Segundo as investigações, com a utilização de documentação falsa, Celina Chagas requereu ao menos 16 benefícios em agências do INSS nos estados do Amapá e do Pará. Ficou comprovado que cinco desses benefícios assistenciais eram recebidos pela própria ré. O prejuízo é de aproximadamente R$ 100 mil, considerando o recebimento indevido no período de novembro de 2014 a outubro de 2015.
Para a prática do crime, Celina aproximava-se de pessoas humildes e conseguia, sem dar muitas explicações, cópias de documentos pessoais. Após, utilizando nomes e endereços fictícios, providenciava a falsificação dos documentos necessários para pleitear os benefícios. Durante a operação Anagrama, foram apreendidos, na casa de Celina, materiais utilizados para a falsificação, documentos falsificados e cartões de bancos.
Durante interrogatório, Celina confirmou que requereu o benefício de assistência ao idoso em diversas agências do INSS. Os requerimentos eram feitos por meio de documentos com nomes diferentes, mas usando a fotografia de Celina. Na sentença, o juiz destaca que “a materialidade do crime está devidamente comprovada nos autos. Há robustas provas documentais, periciais e o próprio interrogatório da acusada que demonstram com a clareza a existência do delito de estelionato praticado em desfavor do INSS”.
Número do Processo para consulta no TRF1- AP – 83-33.2018.4.01.3100
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