Na República do Achaque, Contran distribui atestado de idiota aos contribuintes
Atestado de idiotas! É isso que o Conselho Nacional de Trânsito, o Contran, distribui, às pencas: diplomas de panacas para os contribuintes.
Atestado de idiotas! É isso que o Conselho Nacional de Trânsito, o Contran, distribui, às pencas: diplomas de panacas para os contribuintes, numa ânsia inacreditável de tirar todo o dinheiro possível do bolso dele, mesmo que para isso tenha que inventar as maiores bizarrices. Os exemplos são inúmeros. O último, criativo e claramente com o único intuito de impor mais gastos desnecessários ao brasileiro, é exigir que, na renovação de sua carteira de habilitação, o pobre coitado tenha que gastar mais uma grana pesada, para um tal de “curso teórico” e uma prova escrita. A renovação da carteira de motorista custa muito pouco e, é claro, isso não poderia passar em branco, a na República do Achaque!. Então, os gênios do Contran bolaram mais essa malandragem. Não foi o primeiro. Claro que não será o último. Lembram da Resolução 42, de 21 de abril de 1998? Fácil. Ela criava um esdrúxulo sistema de primeiros socorros, um kit que todos os motoristas tiveram que comprar, uma excrescência absurda, que partiu do princípio de que, num acidente, o motorista estivesse apto a socorrer as vítimas. O tal kit, ridículo, continha, entre outras preciosidades, esparadrapo, gaze, bandagens e luvas de plástico. Claro que pouco depois, essa vergonhosa exigência caiu no ridículo, por si mesma. Muita gente encheu seus bolsos. Ninguém foi processado ou preso, por ter cometido esse crime contra o consumidor brasileiro. Mas tem mais...
Lembram do desespero dos proprietários de carros em trocarem seus extintores de incêndio? Os extintores foram considerados item obrigatório nos veículos no Brasil durante décadas. Em novembro de 2009 foi aprovada a resolução do Contran, a de número 333, que exigia a substituição dos equipamentos antigos por novos modelos do tipo ABC. No último dia em que podiam comprar o equipamento, alguns pobres coitados só os conseguiram a preço de ouro, no mercado. Pouco tempo depois, foi decidido que o extintor não precisa sequer ser usado nos carros. Essas são algumas das decisões absurdas, impostas de uma hora para outra, algumas alienígenas, por nada trazerem de positivo para melhoria do trânsito e diminuição dos acidentes, mas sim apenas para encher bolsos espalhados por vários segmentos do comércio ligado aos equipamentos dos veículos. Agora, vem mais essa coisa bizarra, definida em reunião nacional e que começa a ser obrigatória em junho próximo. Embora não tenham sido anunciados oficialmente sobre os custos dessa aberração aos que vão renovar suas habilitações, fala-se que ele poderá chegar a até 650 reais. Somos mesmo idiotas, aceitando passivamente o que eles, os que deveriam nos proteger, mas só nos vê como máquinas de pagar impostos e taxas, fazem contra os pobres contribuintes brasileiros!
INSEGURANÇA NA EQUIPE
O prefeito Hildon Chaves está tendo grande dificuldade de montar seu time. Como na maioria dos casos de exoneração (já foram 15 secretários defenestrados, em pouco mais de uma ano), não se sabe exatamente o que levou à queda do assessor, fica-se pensando nas motivações de tantas entradas rápidas e saídas aceleradas. A verdade é que os motivos são uma amálgama de situações, envolvendo falta de sintonia com o chefe; reclamações de falta de liberdade de ação; falta de cumprimento de acordos antes da posse e, até, substituições com interesses voltados para outubro próximo. A verdade é que com tantas mudanças, já não se sabe quem tem poder e quem não tem, dentro do governo do prefeito tucano de primeira viagem. Dizem ainda que Hildon Chaves tem pavio curto e não é de muita conversa, do tipo escreveu não leu...Tudo isso está causando mais uma dificuldade para sua administração, que se desenhava muito positiva e que, agora, está encontrando um paredão atrás do outro, para ter sucesso. Esperemos que tudo mude.
AINDA FALTA MUITO!
Nos primeiros meses, credite-se ao Prefeito e sua equipe um bom início de governo, com mudanças estruturais e políticas importantes. Uma delas foi desarticular o esquema da República Sindicalista, que dominava o serviço público municipal. Outra foi uma profunda revisão em todos os contratos, o que resultou numa economia de mais de 20 milhões de reais. Houve avanços localizados, melhorias conceituais, mas a verdade é que, quase 15 meses da atual administração e em algumas áreas vitais a situação continua igual ao que era. A saúde não melhorou e, por incrível que pareça, em alguns momentos, o que parecia impossível aconteceu: ela piorou. Na educação, a questão do transporte coletivo continua infernizando o governo municipal. Nas obras públicas, no primeiro ano pouco foi feito e, espera-se, a redenção virá logo que terminar o inverno a amazônico, já que Hildon anuncia pacotes de obras que vão superar os 100 milhões de reais. Mas, até agora, a cidade continua alagada com qualquer chuva e a culpa recai sobre o Prefeito de plantão. Há melhorias? Há sim. Mas Porto Velho precisa muito mais e muito mais rapidamente.
EXPEDITO AINDA NÃO DECIDIU
O tucanato anda espalhando penas para todos os lados. Com Expedito Júnior dominando o diretório e Mariana Carvalho de Rainha (Reina, mas não governa!), não se sabe ainda os rumos do partido e de suas principais lideranças. Eleita presidente regional da sigla, Mariana está engessada, porque todo o diretório, exceto o cargo dela mesma, é de gente do ex senador. Os dois, que se unidos seriam forças eleitorais extremamente difíceis de bater, separados podem ser vulneráveis, nessa guerra da disputa estadual que se avizinha. Mariana tem sido indicada pelo comando nacional do partido para concorrer ao Governo. Ela não quer, mas no final das contas, com as pressões que vem recebendo, pode até aceitar. Mas só o seria caso deixasse o PSDB, porque, no ninho tucano, voam apenas os partidários de Expedito, incluindo o prefeito Hildon Chaves, que é da turma dele, mas não o é da de Mariana. Expedito, aliás, pode ser lançado candidato ao governo a qualquer momento, caso os rumos da parceria com outras lideranças não se confirme. Neste sábado, em Rolim de Moura, ele confirmou, em encontro político, que seu candidato ao Governo é Ivo Cassol, mas disse que ainda não decidiu o que fará. Enfim, o jogo de xadrez da política começa a comer dos bispos para baixo e deixar só as peças principais...
PLANETA HIPOCRISIA
Por uma questão de justiça, já que todas as dores se concentram em apenas um caso, o da vereadora do PSOL morta nesta semana, a coluna lembra que, no ano passado, apenas no Rio de Janeiro, foram assassinados brutalmente 134 policiais. Foram 27 mortos e 83 baleados por criminosos, segundo estatísticas oficiais, apenas nos primeiros dois meses e meio de 2018, ou seja, 161 mortos em 14 meses e duas semanas. Houve uma média de 16 mortos por dia, todos os dias, por assaltos, tiroteios, balas perdidas, violência, totalizando mais de 5.840 assassinatos apenas no ano passado. A média deste ano continua igual. Além dos registros comuns, nada mexeu com a mídia e nem mobilizou a população para ir às ruas, rezar pelas vítimas e pedir Justiça. Também para não se ser injusto ou viver no Planeta da Hipocrisia, é bom dizer que o tráfico continua mandando nas favelas cariocas, dominando a tudo e a todos, punindo moradores, obrigando as pessoas pobres a esconderem drogas e armas em suas casas e matando-as, quando elas desobedecem. Nas favelas, os deuses são os membros do tráfico e andam pelas ruas com fuzis, metralhadoras e armas pesadas. Nesse tempo todo e com toda essa mortandade, nunca se ouviu, de nenhum membro do PSOL ou outro partido de esquerda, um só discurso em defesa dos vítimas indefesas dos traficantes e nem contra os algozes.
NOSSOS 300 MIL MISERÁVEIS
É difícil ver Confúcio Moura emocionar-se em público. São raros os temas que o tiram do sério e deixam que as emoções transpareçam além do normal. Mas há uma exceção. Cada vez que fala numa multidão de 300 mil rondonienses que o IBGE diz, em pesquisa, que vivem abaixo da linha da pobreza no Estado, o Governador se transforma. Há pelo dois anos já se sabe desses números assustadores. O Governo suspeita delas, mas não os contesta oficialmente. “Mesmo que estiverem errados e que tivermos 100 mil e não 300 mil miseráveis, ainda assim temos que nos envergonhar com isso e tratar de ajudar essa gente”, tem repetido. Num encontro em Ji-Paraná, essa semana, quando o tema voltou à pauta, Confúcio disse que sabemos que há mães solteiras enfilharadas (com muitos filhos); dependentes químicos intratáveis; doentes abandonados e idosos, todos precisando de ajuda, pedindo socorro. O questionamento é: o que nos faremos por este povo?”. Segundo o IBGE, miserável é quem vive com menos de 100 reais por mês ou 1 dólar por dia. O Governador determinou que seja feito um amplo levantamento da situação e destacou que quer priorizar ações e programas sociais que beneficiem esses rondonienses abandonados. Vamos ver se das palavras à ação, teremos resultados concretos, em breve!
O ELO E A ALFÂNDEGA
Enfim, o aeroporto Jorge Teixeira começará a mudar de cara, a partir do segundo semestre. Primeiro, será implantado o sistema de acesso às aeronaves, conhecido como ELO, climatizado e que levará o passageiro diretamente da área de embarque até o avião. Porto Velho tem um dos poucos aeroportos do país em que o usuário tem que caminhar pela pista, com sol ou chuva, até conseguir embarcar. Só nesse sistema, serão investidos algo em torno de 4 milhões e 500 mil reais. Outros 6 milhões serão gastos no alfandegamento do Jorge Teixeira, que, enfim, será realmente um aeroporto internacional. Pelo menos duas companhias aéreas bolivianas já demonstraram interesse em operar por aqui, com voos e sistema de carga. Tudo isso começa a ser implantado em breve e é possível que, até o último trimestre deste ano, tudo esteja funcionando plenamente. Logicamente que há ainda algo importante e alguns detalhes que precisam ser aprimorados. O mais importante é a necessidade de construção de uma área onde as decolagens e aterrissagens possam ser acompanhadas pelo público. Nos detalhes, tem que se melhorar muito, mais muito, os sistemas de ar condicionado e de som. E tem que mandar para outro planeta, o gênio que inventou que, à noite, seja impossível ver as aeronaves no pátio, por uma película escura colocada nos vidros na área de alimentação. O resto até que vai bem.
PERGUNTINHA
Pode se esperar uma mobilização das autoridades policiais para esclarecer todos os 168 assassinatos de policiais ocorridos no Rio de Janeiro, nos últimos 14 meses, como está havendo no caso do assassinato de uma vereadora do PSOL e seu motorista?
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Banda do Vai Quem Quer abre a sede nesta sexta
Apenas três mil camisas do bloco estarão a venda este ano.
Consumo de energia fecha 2018 com aumento de 1,1%
A Região Norte fechou o ano com queda acumulada de energia demandada à rede da ordem de 5,8%.
“Não é possível não sentir essa dor”, diz Raquel Dodge
Procuradora recomenda soluções extrajudiciais para Brumadinho.
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