Na Venezuela, a corte suprema tomou o lugar do parlamento. No Brasil, já estamos correndo o mesmo risco?

Usando um pouco de ironia, podemos dizer que, quando a ditadura chegar, pelo menos vamos economizar os 11 bilhões de reais que gastamos por ano com um Congresso que cada vez mais, serve a seu país cada vez menos!

Sérgio Pires
Publicada em 20 de dezembro de 2022 às 19:07
Na Venezuela, a corte suprema tomou o lugar do parlamento. No Brasil, já estamos correndo o mesmo risco?

O que está acontecendo no Brasil não é caso único na América do Sul, embora, até agora, tenha nuances diferentes. Na comunista Venezuela, em 2017, porque o Congresso não era unânime a seu favor, o presidente/ditador Nícolas Maduro conseguiu fechar o Parlamento, passando todo o poder de legislar para a Corte Suprema do país, composta apenas por seus aliados. Foi o último pisoteio no rasgo de democracia que ainda existia naquele país, hoje destroçado e vivendo com milhões de famintos, mesmo sendo um dos maiores produtores de petróleo do mundo. No nosso país, as coisas ainda não foram feitas oficialmente, mas a situação parece indicar, lamentavelmente, para que, na prática, o Congresso se torne desnecessário. O que ainda nos diferencia da tragédia venezuelana, é que nossas Forças Armadas, certamente, não farão como nossos vizinhos, que aderiram a um governo de extrema esquerda, que deixa seu povo passar fome, enquanto eles, os militares, fazem parte do grupo do bem-bom.  Mas no caso dos covardes que comandam as casas do nosso Parlamento e a maioria silente, muitos com os rabos presos, temendo que as ações contra eles no STF andem, caso protestem, se calam, aceitando passivamente que, a cada dia, os ministros ampliem seus poderes e os tirem, na vida real, daqueles que foram eleitos pelo povo, nas urnas, para representá-lo. Onze ministros que jamais disputaram uma eleição e que não têm autorização de um só eleitor brasileiro, para falar em nome dele, estão governando o país. Todos os dias, uma nova decisão - e os exemplos para quem acompanha a política nacional são bem conhecidos – demonstram o avanço do STF em atribuições que não são suas. O pisoteio à Constituição; os atos que cheiram a ditadura, um atrás do outro; a ênfase a um tipo de democracia que só vale para um lado da política, já que o outro é sistematicamente calado; prisões e multas por “crimes” de opinião e muitas outras ações, vão tomando o lugar do Parlamento, enquanto a maior parte dos congressistas se esconde na covardia, assistindo, sem reação, ao que está sendo feito com seu país e para onde ele está  caminhando.

Ministro pressionando parlamentares para que votassem de forma a não contrariar os interesses do STF; ministros apresentando projeto de lei para ser votado no Congresso; ministro fazendo piada e rindo ao anunciar que haverá muito mais prisões e mais multas; ministro ignorando o Parlamento e decidindo, sozinho, que o governo do PT pode furar o teto de gastos; ministro dando entrevistas coletivas, ao lado de gente que teme a ele e seus colegas: tudo isso são os sintomas claros do que está vindo por aí. Usando um pouco de ironia, podemos dizer que, quando a ditadura chegar, pelo menos vamos economizar os 11 bilhões de reais que gastamos por ano com um Congresso que cada vez mais, serve a seu país cada vez menos!

“SAIDINHA!”: MAIS DE 500 PRESOS VÃO PARA AS RUAS, EM RONDÔNIA, PARA AS FESTIVIDADES DE FINAL DE ANO

Diante de uma legislação que permite que um assaltante confesso dos cofres públicos, condenado a quase 430 anos de cadeia, sai da sua cela para ficar no conforto da casa, ainda podendo usufruir de parte do que roubou da população pobre, a notícia local parece não ter peso algum. Mas para os rondonienses que vivem assustados pela violência, tem sim! Nada menos do que 518 presos, dos quais perto de 200 apenas em Porto Velho, serão soltos na famigerada “saidinha de Natal”. Sabe-se que a grande maioria destes detentos é de gene que praticou pequenos delitos, é primária e tem bom comportamento. Mas a preocupação da coletividade não é com a maioria, mas com a minoria que aproveita a saída da cadeia para cometer delitos e, muitos deles, ignoram a ordem de retornar aos presídios de onde saíram. Facilitar a vida de criminosos, principalmente aqueles que são reincidentes, que cometeram assaltos com violência ou que mataram alguém, é um acinte contra uma sociedade que vive trancada em casa, com o medo tomando conta das famílias. Leis que incentivam o crime, pela impunidade, são uma vergonha para nosso país. Dá-se cada vez mais direitos a quem cometeu crime e protege-se cada vez menos quem é vítima. O Brasil, neste quesito, também não tem futuro!

BASE AÉREA DE RONDÔNIA PODERÁ RECEBER NOVO CAÇA GRIPEN 19, PARA CUIDAR DO ESPAÇO AÉREO NACIONAL E REGIÕES DE FRONTEIRA

É muito provável que nas próximas entregas, a Base Aérea de Rondônia também receba ao menos uma unidade do novo caça Gripen F-19. Os primeiros seis de um total de 36, adquiridos em 2014, já chegaram. De acordo com a Saab, empresa sueca que fabrica o avião, o Gripen é conhecido pela sua eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada. A Força Aérea Brasileira (FAB) comprou 36 aeronaves Gripen para fazer a defesa do espaço aéreo. Teoricamente, as regiões de fronteira podem ter prioridade para receber os novos e moderníssimos modelos e, claro, a Base Aérea de Rondônia faz parte deste pacote. A informação, contudo, não é confirmada oficialmente, ao menos por enquanto. A Força Aérea Brasileira (FAB) comprou 36 aeronaves Gripen para fazer a defesa do espaço aéreo. A tecnologia de produção é compartilhada entre engenheiros da FAB e da Saab. O contrato entre a FAB e a Saab foi assinado em 2014 pela então presidente Dilma Rousseff, no último governo do PT, que agora volta ao poder e os aviões são produzidos na Suécia. São dois modelos diferentes: o Gripen E, que abriga um piloto, e o Gripen F, para até dois tripulantes. Nos demais detalhes, as aeronaves são iguais.  A Força Aérea Brasileira (FAB) investiu mais de 20 bilhões de reais na compra dos caças suecos.

NA TV, ROCHA DIZ QUE QUER RONDÔNIA COMO O ESTADO COM MENOR DESEMPREGO DO PAÍS

Poucas mudanças na equipe. Muitos projetos a executar no segundo mandato. Desafios sem fim pela frente. A guerra total contra o desemprego. Estes foram alguns dos temas que se destacaram na entrevista que o governador Marcos Rocha com cedeu ao programa SICNews( SICTV/Record), apresentado por Everton Leoni e Meiry Santos, no início da semana. Rocha também respondeu sobre os desafios da campanha pela reeleição, considerando que ela foi bem mais difícil quando ganhou a disputa pela primeira vez, em 2018. Sobre o secretariado, garantiu que fará poucas mudanças, embora não tivesse confirmado oficialmente nenhum nome. A exceção foi pelo convite público que ele fez ao professora Suamy Vivecananda para que permaneça com ele no Governo, embora não como titular da Educação. O governador ainda comentou sobre a batalha pelo crescimento do Estado e disse que Rondônia já tem um bom desempenho na questão do emprego, mas confessou que a meta da sua administração é que nos tornemos o Estado com maior nível de emprego do país. Planos e projetos não faltam. Aguardemos, pois, a execução deles, o que ocorrerá, sem dúvida, até pelo entusiasmo com que Rocha falou do futuro destas terras de Rondon.

JAQUELINE DIZ QUE NINGUÉM ALÉM DELA FALA EM NOME DO PP, QUE O PARTIDO FAZ PARTE DO GOVERNO ROCHA E QUE SE PREPARA PARA 2024

A deputada federal Jaqueline Cassol segue com os compromissos na Câmara dos Deputados, em Brasília, até o dia 31 de janeiro de 2023. “Mas o trabalho por Rondônia continuará além desta data”, destaca a parlamentar, que é a presidente estadual do Partido Progressistas de Rondônia desde 2015. Nas eleições de 2022, inclusive, o partido elegeu um deputado estadual, o delegado Lucas Torres. Sobre seu partido, Jaqueline diz que “o Progressistas de Rondônia vem crescendo ao longo dos anos e já temos projetos definidos para as próximas eleições de 2024 e 2026”. Ela lembra que seu partido apoiou a reeleição do governador Marcos Rocha no segundo turno, disputado com o atual senador Marcos Rogério. Na ocasião, a presidente do PP afirmou que sempre teve posicionamento e que, por isso, decidiu apoiar a candidatura do atual Governador. Ela enfatizou, ainda, que permanece com o mesmo posicionamento. “Em nome do partido do qual sou presidente, continuo declarando o meu apoio à gestão do governador Marcos Rocha. Ainda nas eleições, nós conversamos e firmamos o compromisso de defender pautas tais como o fortalecimento do homem e da mulher do campo, dos produtores de leite e a descentralização da saúde, olhando para o interior do Estado”. O representante do PP no governo Rocha, Luiz Paulo Batista, secretário de Agricultura do Estado, é o representante do PP no governo. Ao concluir sobre o tema, a combativa deputada federal afirma, com veemência: “ninguém, além de mim, fala em nome dos Progressistas de Rondônia!”

PREFEITO COMEMORA MAIS UM RECORDE: 150 QUILÔMETROS DE ASFALTO DURANTE ESTE ANO DE 2022

O prefeito Hildon Chaves termina o ano comemorando mais um recorde de obras na sua cidade. Faltando ainda alguns dias para o final de 2022, a Prefeitura de Porto Velho anuncia ter concluído nada menos do que 150 quilômetros de asfalto num único ano e, ainda, 30 quilômetros a mais do que conseguiu construir em 2021. “Gestões passadas faziam em média 40 quilômetros a cada quatro anos. Nós estamos mostrando que é possível mudar, que é possível chegar onde antes ninguém chegava, transformando a nossa Capital, e trazendo muto mais melhorias para nossa população", comemora Hildon.  Já o secretário da Semob, Diego Lage, agradeceu o empenho dos servidores da pasta. “Hoje a Semob de obras é referência não só em Porto Velho, mas em todo o Estado. O que a gente está fazendo hoje pode refletir no ano que vem, em novas metas a serem estipuladas, melhorando a vida da nossa população e até das próximas gerações. A nossa satisfação é grande, por fazer um serviço de excelência nos quatro cantos da cidade”. O prefeito e seu secretário fazem questão de enumerar alguns bairros que receberam asfalto neste 2022. Ao longo do ano foram mais de dez quilômetros de asfalto no bairro Igarapé, mais de seis quilômetros no Rosalina de Carvalho, mais de 15 quilômetros no Cristal da Calama, mais de oito quilômetros no Socialista, mais de cinco quilômetros no Floresta, mais de sete quilômetros na av. Rio de Janeiro, e cerca de quatro quilômetros na Estrada dos Periquitos, entre diversas outras regiões da cidade e distritos. Hildon garante que toda a cidade será asfaltada até o final do seu segundo mandato.

EZEQUIEL JÚNIOR ASSUME CADEIRA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PARA UM MANDATO DE APENAS 48 DIAS

Serão exatos 48 dias. Pouco mais de um mês e meio. Não há dúvida de que este será o mais curto mandato de um parlamentar, na história da Assembleia Legislativa de Rondônia. Na quinta-feira passada, depois de decisão judicial que mudou outra decisão judicial que mudou uma terceira decisão judicial, Ezequiel Júnior (que já foi deputado por um mandato inteiro) ele foi empossado pelo presidente Alex Redano, para ocupar, enfim, a cadeira que lhe era de direito há muito tempo. Quando o representante de Ariquemes, Geraldo da Rondônia foi finalmente cassado, a vaga deveria ter ido para Ezequel. Não foi. Quem assumiu foi o também ex-deputado de um mandato, Jesuíno Boabaid. Pouco tempo depois, novos recursos, nova recontagem de votos, novas decisões emanadas do TR E rondoniense, tirou a cadeira de Boabaid e, finalmente, a entregou a Ezequiel. Natural de Ariquemes, Júnior começou na política em Machadinho do Oeste, quando se destacou como homem de rádio. Foi vereador e depois deputado estadual, com mandado até 2018. Retorna agora, para uma espécie de mandato- tampão. Ele foi apenas mais um político prejudicado pela demora nas decisões judiciais que modificam as posições de políticos em diversos cargos. Na Assembleia, outro caso notório foi o do deputado Williames Pimentel, que perdeu praticamente três anos e meio de um mandato que conquistou nas urnas, com todos os méritos. O troca-troca de cadeiras por decisões judiciais em diferentes instâncias, têm mudado constantemente a vontade do eleitor.

EM 19 MESES, PROGRAMA CONTRA A FOME DO GOVERNO SERVIU NADA MENOS DO QUE 1 MILHÃO DE REFEIÇÕES

Há necessidade de menos discurso vazio e mais ações práticas, quando se fala em combate à fome. Há poucas ações reais, que ajudam não só pessoas individualmente, mas famílias inteiras. A prática é o melhor caminho para ajudar quem precisa se alimentar, ainda mais com comida de qualidade. Um destaque, neste contexto, é o programa Prato Cheio, por exemplo, implantado pela secretária de ação social e primeira dama do Estado, Luana Rocha. Ele têm resultados práticos e que merecem destaque, apenas um ano e sete meses depois de implantado. Neste período, foram servidas nada menos do que 1 milhão de refeições, atendendo centenas de famílias em Porto Velho e em outras cinco importantes cidades rondonienses. Na Capital, onde o projeto foi iniciado em maio de 2021, nada menos do que 758 mil refeições foram servidas. Na medida em que era implantado em outras localidades, o projeto foi sendo ampliado. Foram servidas mais de 65 mil refeições em Guajará Mirim; mais de 57 mil em Ariquemes; 51 mil em Ji- Paraná e 6 mil em Vilhena, cidade onde o projeto foi implantado por último. O sistema funciona com as pessoas da família comem em restaurantes credenciados, pagando 2 reais, enquanto o governo banca os outros 12 reais. Atender a tana gente em situação vulnerável é uma grande alegria, afirma Luana Rocha. O Governador comemorou o 1 milhão de refeições servidas. Marcos Rocha destacou, ainda, que este é um dos mais importantes, entre os grandes projetos sociais que a Seas tem colocado em prática no Estado.

PERGUNTINHA

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Comentários

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    Jeferson Monteiro 22/12/2022

    Quanto às saidinhas, a previsão consta no Código Penal, todos criticam, mas se calam em função da falta por parte do Estado da chamada ressocialização, profissionalização dos alienados e, apesar de ser uma minoria, quando saem em busca de trabalho são excluídos por seu passado

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    RONILDA PEREIRA DO NASCIMENTO 21/12/2022

    Ao José Carlos Reis, foi só no Brasil que morreram pessoas com coronavirus?

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    Christian 21/12/2022

    O ideal é não ler essa coluna.... se não tem plateia não tem louco. O colunista só escreve essas bobagens pq tem gente que lê.

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    Emerson Carvalho 21/12/2022

    Esse artigo lava minha alma! Algumas vezes ouço o programa "Papo de Redação"(militação de extrema direita), onde percebo a vomitação de ódio e preconceito com um lado político! Durante quatro anos o baderneiro se manteve a margem da constituição, desgovernando o país e vocês passando "panos quentes..." Agora vai reclamar de quê? Bolsonaro queria elevar o número de ministros da Suprema Corte e ficaram quietinhos, chocando o ovo da serpente!

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    Roberto Fortunatto 21/12/2022

    O desmiolado (na verdade, mal intencionado) colunista, em sua costumeira opinião de quinta, comete tantos escabrosos equívocos, que chega a dar nojo. Comparar a ditadura militar venezuelana ao duplo governo Lula, é de uma jumentice ímpar. Da mesma forma, prosseguir criticando o STF por conseguir punir bandidos ultra direitistas ligados ao atual genocida presidente, demonstra ausência de massa encefálica. Não fosse a séria, correta e dura atuação de Moraes e seus pares do TSE e do STF, poderíamos, hoje, estar numa ditadura conduzida por um perfeito idiota, apoiado pelos 8 mil militares que o boso tentou cooptar, dando-lhes muito dinheiro em cargos comissionados para os quais a maioria não tinha qualquer preparo. Ademais, causa tristeza e aversão constatar que um pseudo jornalista não conseguiu ver, de forma cabal, que estamos sendo governados pelo pior presidente que este país já teve. O Genocida, com sua política negacionista, carrega nas costas a morte de meio milhão de brasileiros/as, vítimas da omissão/bandidagem de um governo que se isolou no mundo, não combatendo a Covid que matou 700 mil brasileiros. Sérgio! Volte aos bancos escolares para saber diferenciar socialismo de ditadura. Procure ler algo sobre os dois governos de Lula, período em que o salário mínimo teve um enorme aumento real, os menos favorecidos tiveram voz e vez. A inflação estava controlada. A paz e harmonia entre os brasileiros reinava. O meio ambiente era protegido. Já nos 4 anos de desgoverno do bostonaro, a administração pública foi desmontada. A única coisa que o miliciano fez, foi realizar motociatas e passeios de jett ski. O dinheiro da arrecadação federal foi dada ao Centrão. Constatar que um cabra que se diz jornalista, tem uma mente direitista tão reduzida, causa asco.

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    José Carlos Reis 21/12/2022

    Não me lembro da indignação desse jornal quando milhares de brasileiros morriam de Covid por culpa de um lunático da cloroquina que vcs tanto adoram.

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Winz

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