Nada mudará no trânsito de Porto Velho se o prefeito não mudar
Às vezes, fico imaginando que diabos o doutor Hildon ver no senhor Negrão. Apesar de ele já haver deixando claro que trânsito não é a sua praia, o prefeito teima em mantê-lo com a cabeça grudada ao pescoço. Desculpe-me, doutor, mas parece algo proposital.
Em recente artigo, postado no jornal eletrônico Rondoniaovivo, o jornalista Sérgio Pires pergunta se a SEMTRAN conseguirá mudar o trânsito de Porto Velho. Se o prefeito Hildon Chaves insistir em manter o senhor Marden Negrão no comando da pasta, acho isso improvável, meu caro. Nem com a ajuda de Mandrake.
Às vezes, fico imaginando que diabos o doutor Hildon ver no senhor Negrão. Apesar de ele já haver deixando claro que trânsito não é a sua praia, o prefeito teima em mantê-lo com a cabeça grudada ao pescoço. Desculpe-me, doutor, mas parece algo proposital.
O senhor já despachou Alexandre Porto da SEMUSA. Exonerou o professor Zenildo de Souza Santos da SEMED. Depois, deu-lhe o carguinho de segundo escalão, para ele não ficar chateando, mas não exonera o Negrão!
Enquanto isso, pessoas continuam morrendo e outras tantas ficando mutiladas no trânsito desorganizado de Porto Velho, porque o cidadão que o senhor, doutor Hildon, nomeou para “colocar ordem no galinheiro”, não consegue ir além da construção de lombadas.
Várias ruas foram pavimentadas e abertas ao trânsito, sem nenhum tipo de sinalização, contrariando, assim, o que diz o Código de Trânsito Brasileiro, em seu artigo 88, segundo o qual “nenhuma via pavimentada poderá ser entregue, após sua construção, ou reaberta ao trânsito, após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação”.
Não são poucos os motoristas que já teriam caindo em buracos por falta de sinalização especifica e adequada. Dizer que isso é “fruto do progresso”, não convence. Nesse caso, deveria o cidadão comum preferir o atraso e as dificuldades dele decorrentes, a ter que aceitar, passivamente, as consequências do que se afirma ser o progresso. Pior forma de se encarar a questão do trânsito portovelhense não se poderia encontrar. A meu ver, a mais acertada, seria o senhor mandar Negrão de volta para São Paulo. Preferencialmente, só com a passagem de ida.
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