No CNJ, Cármen Lúcia defende atuação da Justiça do Trabalho

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fez uma defesa hoje (29) da Justiça do Trabalho, destacando suas funções como indispensáveis para igualar o acesso à Justiça entre pessoas privilegiadas e desvalidas.

Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil
Publicada em 29 de agosto de 2017 às 11:10

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fez uma defesa hoje (29) da Justiça do Trabalho, destacando suas funções como indispensáveis para igualar o acesso à Justiça entre pessoas privilegiadas e desvalidas.

As declarações foram feitas durante a sessão desta terça-feira do CNJ, que marcou o fim do mandato de dois conselheiros, Geraldo Alckmim e Carlos Eduardo Dias, ambos indicados pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em meio à reforma trabalhista, aprovada no Congresso no mês passado, a existência e eficiência da Justiça do Trabalho chegou a ser questionada por parlamentares.

“A magistratura do trabalho tem dado um testemunho permanente há umas tantas e quantas décadas no Brasil de como que se comprometem e se responsabilizam pelas funções que são necessárias para que tenhamos um Estado Democrático de Direito verdadeiramente”, afirmou Cármen.

Na mesma ocasião, a ministra fez também uma defesa mais ampla de todos os magistrados brasileiros, “por tudo que trabalham, que se empenham e que sofrem”, sendo muitas vezes incompreendidos em suas decisões.

Para a ministra, o Brasil conta com “juízes muito competentes, muito comprometidos, muito responsáveis, que honrariam qualquer povo de qualquer lugar do mundo”.

A defesa de Cármen ocorre em meio a uma polêmica em torno dos salários dos juízes brasileiros. Recentemente, o CNJ emitiu uma portaria determinando que todos os Tribunais de Justiça estaduais informem os vencimentos dos magistrados.

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