O endividamento das famílias de Porto Velho é menor que o nacional
ENDIVIDAMENTO BEM ABAIXO DA MÉDIA NACIONAL - O endividamento das famílias de Porto Velho voltou a subir 4,8%, mas, ainda assim está abaixo 15,5% abaixo do nacional.
O endividamento das famílias de Porto Velho, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-FECOMÉRCIO/RO em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), depois de dois meses seguidos caindo, voltou a subir em outubro, em relação a setembro , em 4,8 % com a pesquisa revelando que o número de famílias endividadas na capital de Rondônia aumentou. Porém, mesmo assim, o endividamento, em outubro de 2017 é 12,8% menor o de outubro do ano passado quando 59,9% das famílias estavam endividadas. Também é 15,5% menor que os 61,8% da média nacional.
Síntese dos resultados
Outubro 2016/Agosto/Setembro/Outubro 2017 (Em %)
Meses |
Total de Endividados |
Dívidas ou contas em atraso |
Não terão condições de pagar |
Outubro 2016 |
59,9 |
19,4 |
6,8 |
Agosto 2017 |
51,4 |
14,1 |
4,0 |
Setembro 2017 |
49,8 |
12,0 |
3,7 |
Outubro 2017 |
52,2 |
10,4 |
3,5 |
Fonte Direta: CNC/FECOMÉRCIO RONDÔNIA
Por outro lado, as famílias com dívidas ou contas em atraso tiveram uma queda de 13,3%, saindo de 12%, em setembro, para 10,4% em outubro, e 46,3% abaixo de outubro de 2016. Também muito abaixo da média nacional que foi, em outubro de 2017, de 26%.
Comportamento semelhante ocorreu com as famílias que não terão condições de pagar suas contas que caíram (5,4%) tendo diminuído de 3,7%, em setembro, para 3,5% em outubro. E 48,5% menor em relação a outubro de 2016, quando foi de 6,8%. Também é menor 65,3% que a média nacional de 10,1%.
Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia- Fecomércio/RO, Raniery Coelho, “As condições do poder aquisitivo, este ano, das famílias, com uma maior intenção de consumo e um menor endividamento, além da inflação estar menor e a taxa de juros estar baixando, nos leva a crer que teremos vendas de fim de ano bem melhores. Isto elevou o otimismo dos empresários do comércio seja 8,4% maior do que o ano passado. Tudo indica que teremos um fim do ano melhor para o comércio de Rondônia”.
Outro indicador positivo para o comércio é o de que o tempo de atraso predominante das dívidas é acima de 1 ano, com 34,4%, seguido das dívidas de até 3 meses, com 33,3%, vindo depois as dívidas entre 3 e 6 meses e, por fim, 13,1% com as dívidas entre 6 meses e 1 ano; os restantes não souberam ou não responderam.
O tempo médio de atraso das famílias também foi de 59,6 dias, em outubro. O tempo médio de comprometimento da renda das famílias foi, em outubro, de 6,7 meses. Como fonte das dívidas os cartões de crédito continua disparado liderando o endividamento das famílias de Porto Velho com 51,1% das famílias, seguido pelos carnês, que respondem por 34,5% das dívidas. Outras dívidas que pesam são o crédito consignado (14,4 %), o financiamento de carro (6%) e o crédito pessoal (5,8%).
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