O imponente Amazonas
Famoso em todo o mundo por ser a porta de entrada da maior floresta tropical do planeta, o estado oferece opções de turismo ecológico, cultural, de experiência, de aventura e gastronômico.
O ponto de partida para conhecer a região pode ser a capital amazonense. Manaus conta com aeroporto moderno, reformado e ampliado para a Copa do Mundo de 2014, e com uma grande rede hoteleira. Alguns empreendimentos ficam no meio da selva.
A cidade também possui diversos restaurantes onde figuram, com destaque, pratos preparados à base de peixes amazônicos como o tucunaré e o pirarucu.
A capital do Amazonas, que completou 348 anos no dia 24 de outubro, é a cidade mais populosa da região Norte, com 2,13 milhões de habitantes. A história da cidade começa no ano de 1669 em um aldeamento indígena em torno da Fortaleza de São José da Barra, construída para evitar o acesso dos holandeses e garantir o domínio da coroa portuguesa na região.
O nome da cidade provém da tribo indígena dos manaós e significa "Mãe dos Deuses".
Em algumas comunidades ribeirinhas abertas ao turismo é possível vivenciar tradições indígenas
Na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé, por exemplo, existem seis comunidades que vivem em um santuário natural preservado e que abrem as portas para o visitante conhecer de perto as belezas locais.
Manaus está localizada no encontro das águas entre os rios Negro e Solimões
Um dos principais destaques são o volume e a vazão das águas dos dois rios no momento do encontro. A força e grandeza são tão expressivos que, certamente, trata-se do maior encontro de águas do mundo, pois são mais de 10 quilômetros de distância entre o ponto onde as águas se encontram até a diluição total entre elas. Os primeiros três quilômetros são marcados por uma linha quase rígida onde, à margem direita estão as águas claras e barrentas do Solimões e à esquerda, as escuras e transparentes do Rio Negro. Por seu valor paisagístico, o Iphan considerou-o como patrimônio nacional.
Um dos atrativos naturais é a praia fluvial de Ponta Negra, às margens do rio Negro e que fica a 13 km do centro de Manaus.
No calçadão é possível caminhar, praticar esportes, além de aproveitar os diversos bares, restaurantes e lanchonetes e ver apresentações culturais no anfiteatro. O espaço construído no início da década de 1990 passou a ser o principal ponto de encontro e lazer dos manauaras. Com uma via de acesso, que é fechada em dias de grandes eventos, a área pode comportar até 81 mil pessoas. São três mirantes com vista para o Rio Negro na Praça da Marinha, anfiteatro para 15 mil pessoas, praça com chafariz e espelho d’água, estacionamento, banheiros, quadras poliesportivas, além de um aterro que garante um trecho de praia durante todo o ano.
Durante a fase áurea da borracha, entre 1879 e 1912, a cidade passou por um grande desenvolvimento econômico, social e cultural que até hoje pode ser observado pelo seu patrimônio arquitetônico:
Teatro Amazonas: inaugurado em 1896 e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Construído em estilo eclético, com influências neo-clássicas e greco-romanas, é um dos símbolos da era de ouro da cultura da borracha e a casa oficial da Orquestra Sinfônica do Estado do Amazonas.
Mercado Municipal Adolpho Lisboa
Um dos mais importantes centros de comercialização de produtos regionais em Manaus, foi construído no período áureo da borracha. Por ser um dos principais exemplares da arquitetura de ferro sem similar em todo mundo, foi tombado em 1º de julho de 1987 pelo Iphan. Foto: Antônio Campoy
Usina Chaminé
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1.
Centro Cultural Usina Chaminé
A antiga estação de tratamento de esgoto construída em estilo clássico é hoje um dos mais importantes espaços culturais da cidade. O edifício, que também abriga a Pinacoteca do Estado, foi tombado como Monumento Histórico do Amazonas em 1988 e reformado em 1993. -
2.
Centro Cultural Palácio Rio Negro
Antiga residência de um dos barões da cultura borracheira, sede do governo e residência oficial do governador, é um dos belos exemplares da arquitetura da Belle Époque amazonense. Abriga o Centro Cultural, palco de diversas exposições, shows e mostras. -
3.
Centro Cultural dos Povos da Amazônia
O espaço tem como foco a relação do homem amazônico com o meio ambiente e como isso influencia a cultura local. Oferece uma das mais importantes coleções etnográficas do Brasil, além de documentos, exemplares de arte popular e uma biblioteca cujo foco é a população indígena e ribeirinha. -
4.
Centro de Artesanato Branco e Silva
Concentra produtos regionais, de frutos a cestarias. A grande atração do lugar é a gastronomia local. -
5.
Catedral Metropolitana Senhora da Conceição
Construída em estilo grego e com materiais importados, a catedral é uma das igrejas mais conhecidas do Norte do País. Um museu com peças sacras e imagens também faz parte do edifício. -
6.
Museu da Amazônia
O Jardim Botânico de Manaus está inserido na área da Reserva Florestal Adolpho Ducke, um sítio de 100 hectares de mata nativa na zona Leste de Manaus. Instalado no Jardim Botânico desde 2009, o Museu da Amazônia (Musa) é um museu vivo, que convida o visitante a conhecer os resultados das pesquisas na reserva Ducke, reunidos em exposições temáticas sobre antropologia dos povos indígenas, plantas, musgos, peixes e rãs. Oferece, ainda, passeio guiado em mais de 3 km de trilhas com árvores centenárias, viveiro de orquídeas e bromélias e atividades de contemplação da natureza. -
7.
Bosque da Ciência
Lugar ideal para se conhecer melhor as espécies vegetais e animais amazônicos. O bosque fica na sede do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e foi projetado para preservar parte da rica biodiversidade local.
E não é só Manaus... o turismo ecológico tem sido cada vez mais determinante para o desenvolvimento dos municípios amazonenses, a exemplo de Presidente Figueiredo e Anavilhanas, que contam com mais de 100 cachoeiras, grutas e corredeiras que possibilitam a prática de rafting, boia cross, tirolesa, entres outros esportes.
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