Oficiais da PM são acusados de fraude na compra de material hospitalar

Os militares são acusados de participarem de fraudes em licitação, com a finalidade de beneficiar a empresa Megabio Hospitalar, no segundo semestre de 2014.

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicada em 12 de julho de 2018 às 13:14
Oficiais da PM são acusados de fraude na compra de material hospitalar

A Justiça do Rio aceitou denúncia contra sete oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e o administrador da empresa Megabio Hospitalar, acusados de fraude na compra de material para o Hospital da Polícia Militar de Niterói, região metropolitana do Rio. A decisão, da juíza Tula Correa de Mello, da 20ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça, tomada em março deste ano, não foi divulgada antes em razão de o processo ter sido colocado em segredo de Justiça para não interferir nas investigações. Nesta quarta-feira (11), a juíza mandou expedir mandado de citação e intimação dos oito acusados, estabelecendo prazo de 10 dias para que eles apresentem defesa prévia.

Os militares são acusados de participarem de fraudes em licitação, com a finalidade de beneficiar a empresa Megabio Hospitalar, no segundo semestre de 2014, quando estavam lotados no Hospital Central da PM e na unidade hospitalar de Niterói. A Megabio foi contratada em 2014 para fornecer 18 mil kits de substratos fluorescentes para o Hospital da PM de Niterói, embora a totalidade dos produtos não tenha sido efetivamente entregue.

Entre os acusados estão os coronéis Ricardo Coutinho Pacheco, na época chefe do Estado-Maior Administrativo da corporação; Kleber dos Santos Martins; Décio Almeida da Silva; e Marcelo de Almeida Carneiro; o major Helson Sebastião Barboza dos Prazeres; a capitã Luciana Rosas Franklin; o tenente Dieckson de Oliveira Batista e o empresário Mario Jorge Linhares da Silva, sócio majoritário da Megabio.

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