Para Chico Rodrigues, comentário de Feliciano sobre Mourão foi infeliz

O deputado afirmou para a imprensa que Mourão desdizia o presidente Jair Bolsonaro em tudo e minava a autoridade presidencial

Agência Senado
Publicada em 02 de julho de 2019 às 15:54
Para Chico Rodrigues, comentário de Feliciano sobre Mourão foi infeliz

Senador também fez um balanço dos primeiros seis meses do governo do presidente Jair Bolsonaro, destacando o acordo com a União Europeia e o aumento do salário mínimo Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) contestou nesta segunda-feira (1º), em Plenário, as críticas do deputado Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP), em entrevista ao Jornal O Estado de São Paulo, ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Na avaliação do senador, o deputado, que também é vice-líder do governo na Câmara, fez um comentário infeliz e irresponsável ao afirmar para a imprensa que Mourão desdizia o presidente Jair Bolsonaro em tudo e minava a autoridade presidencial.

O senador considera que no atual posto, Feliciano deveria promover a harmonia no governo e na base aliada no Legislativo em vez de apontar os conflitos. Rodrigues elogiou a conduta do vice-presidente da República ao criticar o pedido de impeachment contra ele apresentado pelo deputado federal.

— [Feliciano], na qualidade de vice-líder do governo, que tem a importância e o dever de promover a harmonia dentro do governo, cria uma área de ruptura — aliás, tenta, porque não tem credibilidade nenhuma —, para causar um choque frontal entre o presidente da República e o vice, general Mourão, que é um oficial de escol, de altíssima capacidade e que chegou ao último posto do generalato — acrescentou.

Governo Jair Bolsonaro

Chico Rodrigues ainda fez um balanço dos primeiros seis meses de governo do presidente Jair Bolsonaro. Entre os avanços creditados ao Executivo federal pelo senador estão o avanço do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, a aprovação da medida provisória (MPV 871/2019) que criou o programa de revisão dos benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o corte de orçamento para as propagandas estatais, o aumento do salário mínimo e a dispensa do visto para turistas de quatro países — Canadá, Austrália, Japão e Estados Unidos.

Comentários

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    Carlson Lima 02/07/2019

    E quem disse que Bolsonaro manda em alguma coisa?

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