Para deputado, Jirau e Santo Antônio são culpadas pelas cheias históricas em Porto Velho, Nova Mamoré e Guajará-Mirim
Segundo o parlamentar, empreendimentos deixam um legado de prejuízos e caos social para população.

Em contato com as famílias atingidas pelas cheias dos rios que compõe a bacia hidrográfica de Rondônia, o deputado estadual Jair Montes (PTC) mostrou-se preocupado com os prognósticos do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) alertando para o aumento da cota do Rio Madeira para 18 metros, medida próxima da enchente histórica de 2014. Vários bairros e comunidades ao longo do médio e baixo Madeira em Porto Velho, Nova Mamoré e Guajará-Mirim sofrem com o flagelo da cheia, deslocando famílias para alojamentos.
Para o parlamentar, a culpa pelo aumento substancial dos níveis dos rios nestes três municípios é dos complexos hidrelétricos de Jirau e Santo Antônio. “O ribeirinho pela sua experiência de vida já sabia até onde o rio subiria, mas com essas usinas o estrago foi maior, deixando um legado de perdas materiais e um caos social sem igual para Porto Velho, Nova Mamoré e Guajará”, criticou Jair Montes, lembrando que a população ainda é obrigada a pagar a energia mais cara do Brasil com esse reajuste abusivo da nova concessionária.
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“Já não bastasse um assalto com aumento da energia elétrica, agora uma cheia histórica que aconteceu em 2014 e as usinas falaram que era de 100 em 100 anos, agora está mais que comprovado que as usinas só trouxeram destruição a população e ao meio ambiente para nossa região”, opinou o representante da Capital. “Somos barriga de aluguel, geramos energia para o Brasil e o que ganhamos em troca?”, questionou. “Além de usarem nosso rio, pagamos a energia mais cara do Brasil e em tempo de inverno ficamos ilhados e sem teto para morarmos”, condenou Jair Montes.
O deputado pediu providências do Ministério Público Estadual e do Ministério Público Federal para defender os interesses da população. “Gente perdendo suas lavouras, gado, suas casas, enquanto essas usinas faturam milhões e ainda somos obrigados a aguentar esse aumento absurdo nas contas de energia. Precisamos agir ou daqui alguns anos seremos uma região fantasma”, entende Jair Montes.
Nesta segunda-feira, o rio Madeira chegou a 17,23 metros. Vários pontos da cidade de Porto Velho foram atingidos pela cheia. Os bairros com maiores problemas são Vila Candelária, Triângulo, São Sebastião, Panair e Belmont. São Sebastião, São Carlos, Calama, Boa Fé, Ramal Maravilha e Mutuns, comunidades ribeirinhas, estão isoladas.
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