Para Lasier, momento não é apropriado para discutir impeachment de Bolsonaro
Na opinião de Lasier, a prioridade agora é enfrentar as crises sanitária e econômica, o que exige o esforço e a concentração de todos
O senador Lasier Martins (Podemos-RS) afirmou nesta segunda-feira (27) que não é hora de o Congresso Nacional discutir o impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, por causa das denúncias de interferência política na Polícia Federal, feitas na última semana pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro.
Na opinião de Lasier, a prioridade agora é enfrentar as crises sanitária e econômica, o que exige o esforço e a concentração de todos.
Vencida a pandemia e escolhidos os mecanismos para minimizar seus efeitos sociais e econômicos, disse o senador, é perfeitamente possível dar andamento na apuração dos fatos denunciados e, a depender do caso, abrir um processo de impeachment.
— O presidente da República deu margem. As suspeitas que se levantam são muito sérias, a respeito dos motivos para a retirada do delegado Maurício Valeixo da direção da Polícia Federal. O afastamento de Sergio Moro deu no que deu. Aquela estapafúrdia retirada do Luís Henrique Mandetta. Essas coisas todas, que vêm desde longe, desde a transferência do Coaf para o Banco Central. Entretanto, meus amigos, sejamos, nessa hora, prudentes, sensatos — recomendou.
Lasier acredita que o momento exige da sociedade a concentração de esforços na saúde da população e em propostas de retomada da economia.
Quanto a esse último ponto, o senador disse ser preciso discutir se a saída deve se dar por meio da política liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes, ou por investimentos públicos, em grandes obras de infraestrutura para a geração de emprego, como sugeriram o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto.
Senadores lamentam colapso na saúde, mas comemoram número de curados
Eles não deixaram de ressaltar, porém, o número de pessoas curadas da enfermidade
Queda de Moro salva Guedes
"A demissão do ministro da Justiça deu uma injeção de energia política no ministro da Economia. Jair Bolsonaro percebeu que, depois de Mandetta e Moro, a saída de mais um chutando o balde poderia apressar seu próprio fim"
Corrupção passiva privilegiada, um possível crime de Moro
"Este crime tem uma semelhança com o de prevaricação, mas é diferente. Parte do pressuposto de que o sujeito deixou de denunciar um ato ilegal de autoridade superior para auferir de sua proteção. Ou para agradar e garantir posição"
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